CIRO VIEIRA DA CUNHA
Ciro Vieira da Cunha, por pseudônimo João da Ilha (1 de junho de 1897, São Paulo—26 de junho de 1976, Rio de Janeiro) foi um professor, poeta, biógrafo, cronista, jornalista e médico brasileiro. Embora paulista de nascimento, considerava-se capixaba de coração.[1] Foi membro da Academia Espírito-Santense de Letras, onde assumiu a cadeira de nº 25.
Cunha passou a infância em Sorocaba. Em 1922, diplomou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, transferindo-se pouco depois para Castelo, no Espírito Santo, onde começou a clinicar. Naquela cidade, fundou e dirigiu o jornal A Hora, e elegeu-se vereador.
Em 1932, abandonou medicina e política e mudou-se para Vitória, onde trabalhou como professor e jornalista, tendo sido redator-chefe do "Diário da Manhã". Colaborou ainda com outros órgãos da imprensa local, tais como os jornais "A Tribuna", "Folha do Povo", e as revistas "Vida Capixaba" e "Canaã".
Em 1964, durante o regime militar, foi nomeado Secretário do Ministro da Saúde. Espera Inútil (poesia), 1933; Trovas, 1942; Alguma Poesia, 1942; Chuva de Rosas (poesia), 1947.
Premiações
Prêmio Carlos de Laet (Academia Brasileira de Letras); Prêmio Barão do Rio Branco (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro); Prêmio Olegário Mariano pela Academia Vassourense de Letras; Medalha de Ouro pela Comissão de Festejos do IV Centenário de Vitória.
ÁLBUM DE POESIAS. Supplemento d´O MALHO. RJ: s.d. 117 p.
ilus. col. Ex. Antonio Miranda
Página publicada em abril de 2019
|