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CECÍLIA BOSSI

 

De
BOSSI, Cecília

Rio de Tempo.  Sonetos. 
São Paulo: Massao Ohno editor, 1995.  79 p. ilus. p&b  
Capa : óleo de Alvar Aalto, sem título. y Inclui ilustrações de Picasso e outros sem idenficação de autoria.  autografado.  Inclui também, ao final, uma fortuna crítica e relação de livros da autora, além de uma orelha com apresentação do crítico Fausto Cunha e foto da autora. Tiragem de de 1000 exs. impressos pela Gráfica Digital, formato 15x21,5 cm.   Col. AS.M. (EA)

 

“... nesse grupo, merecedor da maior atenção crítica, de nossos poetas que não apenas cultivam a poesia, mas a transformam num transcendente ato de dizer a vida.”  Fausto Cunha

“Maria Cecília Bossi é uma poetisa contemporânea brasileira, exímia pianista, que em seus versos se assemelha a inigualável Florbela Espanca. / Suas poesias têm extrema musicalidade, oralidade, requintada cadência de versos. Esta é a marca da forma poética de Cecília.” No blog: http://insustentaveislevezas.blogspot.com

 

 

Sete noites / SONETO VII

 

A solidão tocou à minha porta

e rendeu-se aos meus pés, presos nas grades

A minha alma triste estava morta

quando escutei pancadas de saudades

 

Teu coração, por mim, pouco se importa

Teus olhos são azuis, os meus são jades

Por isso eu sofro e o tempo me reporta

à distância longínqua das cidades

A saudade bateu com tanta força
que a alma renasceu e o amor se esforça
em perdoar o mês de tuas férias

Solitária, caminho sem mais rumo
numa chama que se desfaz em fumo
ao me lembrar das noites tão etéreas

 


 

Árvores eleitas – Livro III / SONETO I

 

A hora desce e cai no meu postigo

E sobre várias luas delirantes

o travesseiro lúdico do sono

A hora desce como um rio sem margem

 

sobre o mar do meu corpo sem amante

Sou o espaço e o tempo e nada sou

mal comparando o que passou e se foi

Tenho apenas as mãos desse crepúsculo

 

a cair e a descer nas minhas pálpebras

E eu choro o sol de abril na meia tarde

esvaindo-se ao longe e me queimando

 

Tenho o cuidado de atravessá-lo

a calcinar meu corpo como um touro

E a hora desce e parte como um parto


 

 

Página publicada em novembro de 2011


 

 

 
 
 
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