CAROLINA DE MORAES PONTES
Nasceu em 12 de fevereiro de 1985, em Limeira, interior de São Paulo. Com vocação para a escrita, desde muito jovem começou a partipar de concursos literários.
Advogada. Doutoranda em Direito Pona Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Cursou como aluna especial do programa de Doutorado lítico e Econômico na linha de pesquisa ?A cidadania modelando o Estado?, em Direito do Estado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD-USP). Mestre em Direitos Fundamentais, Difusos e Coletivos pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Direitos Fundamentais e da Cidadania (NEDFC). Especialista em Direito Público, na modalidade de formação em magistério superior; MBA em Administração Pública e Gestão de Cidades. Professora na Universidade Paulista (UNIP). Membro associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (CONPEDI) com artigos publicados no Brasil e em Portugal.
Membro associado ao Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Parlamentar, atua como vereadora pelo município de Limeira-SP (mandato de 2017 a 2020). Atuou como membro das Comissões Permanentes de: (a) Defesa dos Direitos Humanos, dos Direitos do Consumidor, dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos Direitos do Idoso; (b) Saúde, Lazer, Esporte e Turismo; (c) Orçamento, Finanças públicas e Contabilidade; d) Constituição, Justiça e Redação (CCJR); (e) Controle e Fiscalização dos Atos do Poder Executivo; (f) Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal de Limeira (CML).
Atualmente é presidente da Comissão de Educação e Cultura da mesma Casa Legislativa.
Fonte da biografia: www.escavador.com
COLETÂNEA DE POESIAS – PRÊMIO SESC DE POESIA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE 2008. Brasília. DF: Serviço Social do Comércio do Distrito Federal SESC DF, 2008. 185 p. Ilus. fotos dos poetas e do júri.
P R I S Ã O
A mais cruel das prisões que pode nos envolver
é aquela cujas grades são nosso próprios pensamentos.
Mais forte que aço de uma corrente que nos faz padecer
são as lembranças que acorrentam a alma e os sentimentos.
Nestas grades trabalhadas por nós mesmos
— onde os sonhos enlouquecem e a realidade segue a esmo —
passo a viver na angústia penetrante das horas
sem dimensão do tempo — no infinito, no passado, no agora.
Na agitação incontida de meus pesadelos atormentados
despertam os medos, as aflições e minha fraqueza
que refletem em um silêncio frio e acalentado
que me tiram os risos, a alegria e a beleza
Embalsamada em profunda nostalgia e saudade
percebo-me sozinha, distante e esquecida.
Com o coração marcado por infortúnios , tristeza e vaidade
aguardo a morte, aprisionada nas celas de minha própria vida.
Página publicada em agosto de 2020
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