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Sobre Antonio Miranda
 
 


 
 

ARTUR DE ANDRADE

 

Extraído de:


WORMS, Pedro de Alcântara.   232 poetas paulistas.   Rio de Janeiro: Conquista, 1968.  497 p.  13,5x20,5 cm.  Capar: Célio Barroso. Inclui uma "Errata" ao final do livro.

 

         SÍMILE

Preso na jaula heril, nostálgico e imponente
O leão, cativo, habita. É o mesmo erguido vulto
Do senhor dos sertões. É o mesmo olhar candente,
Apesar de viver num cárcere sepulto.

Rei debalde não era! Uma vez, levemente,
O insultaram. Soberbo, em resposta ao insulto,
Desajoujado à fauce o verbo onipotente,
Partiu grades, matou, gloriosamente exulto!

Também no coração, preso à jaula da ideia,
Tenho um monstro revel, monstro de garras de aço,
Um tigre mais feroz que o tigre de Neméia.

É o ciúme. Um nada, um gesto, um teu olhar a esmo
Fá-lo urrar, como a fera em seu cativo paço,
Mas não mata ninguém; crava a garra em mim mesmo.

 

Página publicada em maio de 2017.

        


 
 
 
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