Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

ANTONIO PAULINO DE ALMEIDA


Nasceu em Cananéia, Estado de São Paulo, a 15 de fevereiro de 1882. 

Em 1964, ficou completamente cego. Após a morte da esposa, dedicou-se exclusivamente à poesia. Seu último poema, bastante melancólico, foi "Sinos da Tarde". Deixou os inéditos: "Efemérides Cananeenses"; os livros de poesias "Auroras e Crepúsculos" e "Saudade"; "Nós, Nossa Casa, Nossa Gente" (confronto entre o passado e o presente de Cananéia, com a genealogia de seus habitantes); "IV Centenário de Cananéia"; "O Tesouro dos Jesuítas" (lendas e tradições); e os poemas e versos "A Pastora", "Ironias de Ouro", "A Passarada" e "Minha Terra". Faleceu em 14 de agosto de 1969, aos 87 anos. Fonte:  http://robertofortes.fotoblog.uol.com.br

 

        GONDOLEIRO DO AMOR

Gondoleiros do Amor, que nessa rósea idade
Partis, cantarolando à branca luz do luar,
Tenho pena de vós, que, em plena mocidade
Ides no mar-da-vida as mágoas procurar.

Também eu fui contente... e agora, com saudade,
Relembro esse bom tempo, em que deixei meu lar...
Sim, eu fui como vós, cantando, em liberdade,
Desconhecendo o mundo, o vasto lupanar.

Era moço ao partir, mas entretanto, agora
Como um velho regresso e a soluçar mendigo
Essa manhã maldita, essa manhã de outrora.

As andorinhas vão-se, ai! Vem chegando o outono
E eu volto soluçando, em busca de um abrigo,
Onde possa dormir meu derradeiro sono!

 

Página publicada em maio de 2017

 

 


 
 
 
  Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar