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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: http://academiajoinvilense.com.br/

 

 


ONÉVIO ZABOT

 

 

 

Onévio Antônio Zabot, natural de Joaçaba, hoje Herval do Oeste/SC (1953). Formação: Engenheiro Agrônomo (UFSM) e Direito (ACE). Especialista em Direito Ambiental (UFPR). Iniciou suas atividades profissionais na ACARESC – Associação de Crédito Rural e Assistência Técnica e Extensão Rural de Santa Catarina, Joinville (1979), atual EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina.

 

Poeta e articulista, participação em coletâneas e antologias: Jornal da Poesia (Fortaleza, Ceará) – 2 mil poetas da língua portuguesa; edições Galo Branco – Poesia Para Todos – RJ. Premiado em vários concursos literários: Prêmio Evilsásio Caon (OAB/SC; Prêmio Silvio Castro (RJ); Prêmio Lindolfo Bell (SC). Livro de poesia publicada – ARCO DE PEDRA (2000). Membro da Academia de Letras Poeta Cruz e Souza (Itapoá/SC) e da Confraria, e da Associação das Letras – Joinville.

 

 

 

VOZES NA PAISAGEM. Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos. Organizador: Waldir Ribeiro do Val. Edições Galo Brando. Rio de Janeiro, 2005.  138 p.  ISBN 978-85-858627-690- 1.  Inclui 55 poetas de todo o Brasil que, em sua quase totalidade, colaboram na revista Poesia para todos. Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

         VELHAS ÁRVORES

Ao passar na estrada...
Velhas árvores se abraçam.

E nos abraçamos
a chorar.

Quanto tempo se passará
e nunca mais,

 

       nunca mais nos veremos
na longa estrada.

Irei — Deus
sabe onde...!

E elas permanecerão
fruto inviolável:

canção e rocha
na longa noite das harpas.

Em outros tempos,
talvez em cismas novas...

retornaremos lago:
giro de águas e ventos.

... Aos prantos,
nos despedimos a chorar.



VELHOS AMIGOS


Dia desses
virei pedrariso.
Dei de andar
viramundo.

Eu e meu
cão (subitamente)
viramos riso.

Latimos.

Eu e meu
cão — latimos.

Doidos (aos uivos)
nos metemos
a roer ossos.

Velhos ossos,
outros tempos.

E roemos, roemos
barcos e peixes.

E roemos,
e tanto roemos..

Velhos ossos.

Eu e meu cão,
velhos amigos.

 

 

 

Página publicada em julho de 2020

 


 

 

 
 
 
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