|   SELMO VASCONCELLOS
     Nasceu em  Bangu, Rio de Janeiro, RJ, e reside desde 1982 em Porto Velho, RO.  Poeta, cronista, contista, antologista, divulgador cultural e editor da página  literária  impressa  semanal “LÍTERO CULTURAL, jornal ALTO MADEIRA". Colaborador no  www.rondoniaovivo.com  com a página "Momento Lítero  Cultural" e www.jornalorebate.com.br no Caderno R como colunista da  página http://jornalorebateselmovasconcellos.blogspot.com com colaboradores em todo o  território nacional e mais em 35 países. sendo  eles : França, Portugal, Espanha, Cuba, Estados Unidos da América,    Poesias  publicadas : www.selmovasconcellos.zip.net    Obras  publicadas (poesia e prosa): REVER VERSO INVERSO (1991), NICTÊMERO (1993), POMO  DE DISCÓRDIA (1994), RESQUÍCIOS PONDERADOS (1996) e LEONARDO, MEU NETO  (antologia,2004). Livretos  independentes (poesia): MORDE & ASSOPRA e suas causas internas e externas  (1999), DESABAFOS em memória de ROY ORBISON (2003), Revista Antológica “Membros  da Galeria dos Amigos do Lítero Cultural” (2004).   CONTATO : vasconcelloselmo@hotmail.com     TEXTOS EM  PORTUGUÊS  /  TEXTOS EN ESPAÑOL   Veja  também>>> POÈMES EN FRANÇAIS   
                  ATRAÇÃO A  TRAIÇÃO Tão  semelhantes Porém tão  distantes.   ATRACCIÓN TRAICIÓN Tan semejantes Sin embargo tan distantes.     ****** Tibete Mundo  longe Mudo  monge.   Tibete Mundo lejos Mudo  monge.     ***** O HOMEM NO MEIO SOCIAL   O Homem  com toda fortaleza é um  fraco. Enquanto  está bem esconde sua  fraqueza. Quando  está só Busca em  Deus que tenha dó.   Reza,  promete, implora, Fala,  grita e chora.
 
   EL  HOMBRE EN EL MEDIO SOCIAL   El hombre con toda fortaleza es un debil. Mientras está bien oculta su debilidad. Cuando está solo Busca en Dios que tenga pena.   Reza, promete, implora, Habla, grita y llora.
 
   ***** RICARDO   Menino  travesso Deitado  nu berço Chorando,  gritando Amamentando  nu peito Amado,  bem feito De corpos  suados nus leito
 
   RICARDO   Niño travieso Acostado desnudo en la cuna Llorando, gritando. Amamantando en el pecho desnudo Amado, bien hecho De los corpos sudados, desnudos en el lecho.     ***** MATA   Hoje me  matas violentamente com este  machado.   Mas, amanhã  das minhas flores te farão  uma coroa, do meu  caule tua urna  mortuária.   Aí sim, irás ao  encontro da minha  raiz.
 
   BOSQUE   Hoy me matas violentamente con esta hacha.   Pero, mañana, de mis flores te van a hacer una corona, De mi tronco, tu urna mortuaria.   Entonces sí, te irás al encuentro de mi raíz.   Yo te esperaré allí bajo la tierra.       
                  
                    |  |  LATINIDADE:  I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO  ESTADO DO MARANHÃO.   Dilercy  Adler, org. São Luis: Estação  Produções  Ltda, 1998.  108 p.  Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís  – Maranhão – Brasil        Ex. bibl.  Antonio Miranda                                      CORPO A CORPO   
                         Foi uma  luta tão limpa,Cristalina,  transparente, evidente,
 Clarividente,  serena.
 Carne  contra carne,
 Músculos  contra músculos,
 Sangue,  sangue, sangue...
 Foi  um luta tão limpa!
   
                     PRISMA – A revista de  literatura   n.  006 – abril 2015.   Porto Velho,  Rondônia: Editora Costelas Felinas, 2015.   Organização: Selmo Vasconcellos.   24 p.                                    Ex. bibl.  Antonio Miranda     
                    Primavera Hibiscos vermelhos
 Pinhados de beija-flores
 
 ***
 
 Beija-flor
 Néctar do jardim
 Assim, assim, assim...
 
 ***
 
 De ninhos
 Em ninhos
 Somos passarinhos.
 
 ***
 
 Nós em nós.
 Antes, durante e após.
 
   Amor puroNo claro
 No escuro.
 
 ***
 Amor ata
 No mar
 Na mata.
 
 ***
   ParaísoDestino
 Mapeado
 (É a Fórmula).
 
 ***
 
 Nosso amor
 Não é rotina.
 É retina.
 
 
 
                 TEMA DE LARA 
 (Filme  Dr. Jivago)
 
 Quando  o amor
 começa  branco,
 é  porque
 branco  vai ser o amor.
 
 Branco é neve,
 é leve,
 é  Lara.
 Um  amor revivido que não para.
 
 Amor,  laço
 Amorteço.
 
 Beijos  com uva,
 na  melhor tarde de chuva.
 
 Vela  perfumada,
 acesa  ela,
 acesa  amada.
 
 Vermelho  vivo,
              rutilante,excitante,
 marcante.
 Vivo  vermelho,
 na  medida em que avanço,
 nada  causa, nada cansa.
 
 Amarelo,
 se  quero?
 Quero.
 O  mais puro,
 o  mais belo
 Amar...  elo
 
 Amarelo  Van Gogh
 
 Azul,
 encontro  do Norte com o Sul.
 
 Verde-água,  atração
 afogado  de paixão.
 
 Rosa  alegria,
 numa  noite
 nem  a folha se movia.
 
 Lembrança,  saudade.
 Permaneço,  Piedade.
 
 
 (4 e  8 de janeiro de 2006)
 
 
 
 
 *
 
 VEJA e LEIA outros poetas de RONDÔNIA em nosso Portal:
 http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rondonia/rondonia.html
 Página ampliada e publicada em janeiro de 2023
   Página  ampliada em outubro de 2019.   |