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ROSA REGIS
ROSA RAMOS REGIS DA SILVA (ROSA REGIS), 1949 - Natural do Sítio Jerimum - (Mamanguape-PB(hoje, Jacaraú-PB). Filha de Fortunato Ramos Regis (agricultor da terra alheia), e Maria Joaquina de Farias (dona de casa), chega a Natal/RN, depois de morar 9 anos em Montanhas/RN, aposentada da COSERN, graduada em Economia (Bel) e Filosofia (Bel e Lic) pela UFRN; amante da literatura de cordel e da poesia de modo geral; Professora de Filosofia no Ensino Médio, concursada pelo Estado do RN.
IV COLETÂNEA SÉCULO XXI – 2013. Homenagem à Maior Poeta viva: Olga Savary. Jean Carlos Gomes (organizador). Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2013. 100 p. ISBN 978-85-63913-05-0 Ex. bibl. Antonio Miranda
CUPIDO MALVADO
Não sei por que ainda espero tanto
Que algum dia tu cruzes meu caminho,
Se te foste sem ligar pro meu pranto!
Sem te importares se fiquei sozinho.
Partiste sem ligar pra minha dor,
Pro meu amor, que, sem temor, te dei.
E, só, fiquei! Num mar de amargor
Que o desamor da minha vida fez.
E que o amor, que não sabe escolher
A quem amar, tão simplesmente ama,
Sem nem saber sé é correspondido.
Envolvendo-se em sua própria trama,
De peito aberto, vê-se arremetido
Nas malhas do cupido, a sofrer.
27 de janeiro de 2000. (a caminho do Jerimum - PB)
A TUA AUSÊNCIA
Ao meu filho Angelo Ricardo (in memoriam)
A tua falta faz meu ser sofrer, Tristeza e dor ainda me acompanham Lágrimas de amor a minh'alma banham Meu coração já não quer mais bater.
O cérebro parou. Sou um não ser, Do qual os pensamentos já se acanham, Por baixo dos neurónios que se assanham Numa ânsia teimosa de viver.
E sem medida, pois, meu padecer
Pela ausência de ti, filho querido,
Mas eu bem sei que estás toem protegido...
Ao lado de Deus Pai Onipotente.
E é esta fé que faz com que eu aguente
Esta saudade que me dói no ser.
Página publicada em julho de 2020
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