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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 JOSÉ LIVIO DANTAS

 

(Santa Cruz, RN, 1 ago. 1934).
Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense. Autor de: Romaneio, ensaios; Ninguém Pode Ser Feliz Sozinho, biografia; Antologia da Copa do Mundo, crônicas; Ária para a Corda de Sol, poesia. Foi o principal redator dos textos, em português e inglês, da Revista-Álbum Niterói 400 Anos, 1973, e idealizador, junto a Paschoal Carlos Magno, e este junto ao prefeito Ivan Fernandes de Barros, do pavilhão que hoje é conhecido por Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, em Niterói..
Participante da antologia "Água Escondida, de Neide Barros Rêgo

 

 

POESIA SEMPRE  - ANO 9 – NÚMERO 15 – NOVEMBRO 2001.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2001.  243 p.  ilus. col.  Editor Geral: Marco Lucchesi.   Ex.bibl. Antonio Miranda

 

 

 

Novilúnio

 

                        Para A. B. Mendes Cadaxa

 

Ó mar salgado, quanto de teu sal
são lágrimas de Portugal!

                             Fernando Pessoa

 

 

Que luz nova nada de mais novo,
na crina de cavalos baios,
nas pupilas,

novinha em folha em folhas de agapanto
e embaúba,

nos cromados e lanternas

de velho fusca azul.

Miraram-te novíssima

guerreiros de Cartago sobre os Pirineus,

nosso pai Camões monope ao sabor das vagas,

exploradores de mares, ilhas, montes

e terras do transanteontem.

Te viram e vêem mulheres em gestação,

meninos e meninas de colo e regaço

a te chamarem dindinha,

velhos que jamais se cansaram

de teus augúrios,

e brand-new ao contato de todos os sentidos
reciclados

Neil Armstrong e Michael Collins.
Oh lua, lua nova, dá oiças a Pessoa,
quanto de tua
novitas
são novidades de noivos e noivas
que casaram,

de pais, mães e filhos que não rezaram em vão,
que eram todos de alma grande
e limpa.

 

 

Re/ração

 

                        Para Xavier Placer

 

Solitude, récif, étoile
A n 'import ce qui valut
Le blanc souci de notre toile

                                             Mallarmé

 

 

Vou-me a navegar
serenamente

ao balanço dos mares e marés
sem nem saber de litorais
e portos donde venho.

 

Sou garrafa sem rótulo
a transportar

mensagem de surfista não de náufrago
a quem saiba ler nas águas
e nos astros.

 

Por escuro que se faça o verde

hei de esperar ferir-me os flancos

quantos brilhos

se refratem em velas

e horizontes.

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2019


 

 

 
 
 
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