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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FRANKLIN JORGE

(1952 -    )

 

Escritor eclético e enigmático, Franklin Jorge nasceu no Ceará-Mirim em 1952 e criou-se no Vale do Açu, Rio Grande do Norte. Quando menino, uma cigana de passagem pelo sitio Estevão leu a sua mão e profetizou-lhe "um destino de muitas letras".

Jornalista de renome, viveu durante três anos na Amazônia, onde dirigiu o Complexo Rio Branco de Comunicação (jornal e emissora de TV). De volta a Natal, em 1993, editou o caderno semanal DN Revista e assumiu a chefia da Sucursal do Diário de Natal o Poti, em Mossoró.

Foi um dos três editores que implantaram, em 1997,o Jornal de Hoje. Em 1998 obteve por unanimidade o Prêmio de Literatura Luis Câmara Cascudo, atribuído pela Prefeitura Municipal de Natal.
Autor de dez livros publicados e de quarenta inéditos, dedica-se atualmente ao web-jornalismo, editando a revista virtual Navegos.
Vive em Natal, cidade cenário da sua obra de ficção.

Biografia e foto: http://www.livronautas.com.br/

        

Poemas extraídos de Fantasmas cotidianos e poemas apócritos  (1994):

 

 

A CIDADE MÍTICA

               a Jarbas Martins         

Cidade de meus dias oceânicos,
pareces reinar sob o céu
serenamente estático,
enquanto sobre as águas,
sem memória — Imortal —
o ar esplende,
Cidade andrógina mais alta que o mar,
opulenta de seu sangue,
presides as espumas felizes
que fluem entre meus pés nus.

 

       RUA GRANDE

 

         Fumo e apitos
escalavam a noite;
fragor de trens teciam
labirintos de ferro
sob a caterva dos céus.

 

          

 

 

       POEMA ELIOTIANO

Cidade enclausurada no Tempo,
onde a morte é uma pousada.
Entre vigílias, caminhei por estas ruas,
à espera do sopro da morte.
O odor acre dos becos de Goiás!
Tuas esquinas macias acordam
um coro de murmúrios:
o ar da noite aqui é puro
e dos jardins ensombrecidos evola-se
o cheiro carnal das magnólias...
Um liquido céu difunde a lua navegante,
preguiçosa e arrevesada
como um caracol que divaga.
Cidade irreal, boa noite.
Boa noite, Goiandira do Couto.
Boa noite, Doutora Amália.
Boa noite, Alcyone Abrahão.
Dona Jandyra, dona Manainha.
Gentis senhoras, boa noite, boa noite,
boa noite. 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2020


 


 

 

 
 
 
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