Jornalista, poeta e promotora cultural gaúcha independente. Editora do periódico FALA BRASIL, de vasta circulação em formato impresso e em versões eletrônicas dedicadas às atividades artísticas, musicais e literárias de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul e, seletivamente, de todo o Brasil. Rosane já viveu um tempo em Minas Gerais. Uma utopista, uma ativista de extremada dedicação à cultura.

SCHERER, Rosane.  A alma do sentir – El alma del sentir. Poemas - Frases.  Porto Alegre: Sindicato dos Bancários – PoA, s.d.  ilus.   folhas soltas acondicionadas em cd plástico.  “ Rosane Scherer “ Ex. bibl. Antonio Miranda

A alma do sentir

(excertos)

BRASIL

Chega de massacres

Chega de injustiças

Chega de miséria

Chega de menores abandonados

Chega de silêncio...

Precisamos gritar!!!

Pela dignidade

Pelo ser humano

Pela justiça verdadeira

Pela punição dos corruptos e assassinos

Pela natureza, o amor e a paz

Não podemos calar

Precisamos gritar

         Chega Brasil!

                            ... este homem navega solitário

                                      não pensem que ele é otário

                                      fiquem sabendo ele é puro

                            porém, a verdade

                            aos olhos de alguém  — dói — e

                            descobrir a dor

                                      é duro!

                                                                           O comum não é raro,

                                                                           Mas todas as coisas

                                                                                     São únicas.

Vou ser herói um dia.

Quando quebrar o encanto do medo, vou

ser enredo de alguma história. E mesmo

que meu povo grite, ainda assim, estarei

com ele, porque é esta luta que me faz

PARTIR E FICAR.

E quando o herói estiver perto, quero me

defrontar com ele — assim como em uma só

pessoa — me fazer dele... até atingir

sua fúria própria do amor,

quero sentir-me forte para vencer a dor,

herói faminto — para seguir meu instinto,

e quebrarei o encanto — e — em algum

canto deixarei o medo fluir – e até se

findar na atmosfera – a vagar sem rumo,

como uma esfera fundida solta no ar...

                                      A HISTÓRIA NÃO SE REPETE

                                      MAIS QUE VALETE — ÀS  —

                                      MÁSCARAS VIRAM CONFETES