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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

PAULO ARMANDO

 

(1918-     )

 

Nasceu no Rio Grande do Sul. Considerado participante da Geração de 45.
Publicou “Madrugada Desespero” (1948) e “Diagrama” (1949).

 

 

 

 

A NOVA POESIA BRASILEIRA. Organizado por Alberto da Costa e Silva.  Lisboa, Portugal: Escritório de Propaganda e Expansão Comercial do Brasil em Lisboa, 1960.  291 p.  19 x 27 cm.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

        CANÇÃO VAI-E-VEM

EM ROSA clara te vi,
Rosa morta te deixei.
Em rosa clara algum dia,
Te deixei.

Na lua vinda te fiz,
Lua finda te entreguei.
Eras ela ou te seria,
Saberei.

Em noite larga te ardi,
Madrugada te apaguei.
No retorno que te viva,
Te amarei.

(In “Orfeu”, n. 5)



 

 


O LIMBO

Amargo 30 anos
De onde vens?

Prisão vazia, de aço.
O zero do fracasso ensimesmado
e três do riso sêco da ironia.

Amargo 30 anos
De onde vens?

Escada já descida
Para rolar sem fim escuramente
na espiral fechada.

Amargo fim do dia.

Da infância não virás
que apenas estelares navegaram
nas água do Paraíba.

       

        Não vens do mar aberto nem do amor,
dos anjos nem da morte.

Amargo 30 anos
De carvão e tédio.

 

                (In “Revista Branca”, no. 7.)

 

 

 

 

Página publicada em março de 2020

 

 


 

 

 
 
 
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