Foto e biografia: http://aeln.org/
DÉCIO DE MOURA MALMITH
Décio de Moura Mallmith, gaúcho de Porto Alegre, casado com a Sra. Elisabete Mallmith, pai de dois filhos (Rafael e Camilla) e avô por vocação. Tem formação em Física e Direito, Especialização em Psicopedagogia e em Gestão de Segurança e Mestrado em Sensoriamento Remoto. Perito Criminalístico aposentado, Professor de Física, Matemática, Matemática Financeira, Criminalística e Tutor EAD para a área de Segurança Pública e Perícia Criminal. Nas horas vagas, arrisca-se nas artes: literatura, música e pintura. Em termos literários, tem diversos poemas publicados em antologias, revistas e jornais, além de 6 livros solos. Há, ainda, a publicação de textos técnicos em livros, revistas e sites especializados.
É membro Efetivo, ocupante da cadeira número 13, que tem como patrono Simões Lopes Neto, da Academia de Escritores do Litoral Norte.
A ESPIRAL DO AMOR
De repente, descobrimo-nos estranhos,
sombras do que significamos um ao outro,
resto da vida que vivemos e vivenciamos.
E tudo foi num crescendo, crescendo...
E hoje, não éramos tudo o que tínhamos sido,
aquele amor eterno desvaneceu-se, acabou.
Simplesmente, rompeu-se o circulo mágico,
o mesmo que o continha, enredava e envolvia.
E assim, devolvemo-nos a nós mesmos.
De repente, descobrimo-nos apenas sós,
e somos quase estranhos a nós mesmos,
mas o espectro do outro nos rodeia, enleva
E o círculo vai se fechando, se fechando...
E numa espiral doidivanas enclausura-nos,
remete-nos ao fundo de tudo, cerne da alma,
lá onde habita, pulsa e se agita o coração.
E descobrimos atônitos: ainda nos amamos
De repente... estamos de volta ao começo.
IV COLETÂNEA SÉCULO XXI – 2013. Homenagem à Maior Poeta viva: Olga Savary.Jean Carlos Gomes (organizador). Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2013. 100 p. ISBN 978-85-63913-05-0 Ex. bibl. Antonio Miranda
SOBRE AS VIBRAÇÕES
Vibrações partem de todos os cantos.
Emoções nos invadem
E se cruzam em nosso íntimo.
Cores, sons e luzes nos agridem
E nos impingem
A forma que lhe prouver.
E nós, limitada porção do espaço,
Infinita em nós mesmos,
Circunscrita no vazio da imensidão,
Assistimos a tudo
Passiva e vagamente.
Não demos a devida importância
A estes viajante alienígenas
E tampouco às suas mensagens.
Tais quais cegos,
Caminhamos, calma e tranquilamente,
Rumo ao abismo!
Página publicada em julho de 2020
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