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ALARICO BRASIL

 

Alarico Herculano de Sampaio Ribeiro (Cachoeira do Sul, 7 de outubro de 1876 - Cachoeira do Sul, 2 de outubro de 1905) foi um poeta brasileiro. Bacharel em Direito, jornalista e teatrólogo, combateu do lado republicano na Revolução de 1893.

Poeta da escola parnasiana.  Obra: O Tronco e os Vencidos - carta a D. Isabel (poema), 1889; Oásis (poesias), 1896; Glossário Policial (instruções), 1899; A Letrada (comédia), 1901; O Tributo das Árvores (poesias), 1903 e Os Vencidos – inédito.  Fonte: wikipedia.



RIBEIRO, AlaricoOásis.  Prefácio Luiz Antonio Assis Brasil. Notícia bibliográfica e crítica Maria Eunice Moreira.    Santa Maria, RS: Ed. da UFSM, 1997.  157 p.  ilus. 13,5x18 cm.  Capa (em papel Kraft) e programação visual Valter Noal Filho.   ISBN 85-7391-003-8    Col. A.M.

 

AS CARTAS

 

                    A Caldas Júnior

 

 

Não que eu renegue as cartas cariciosas,

cheias de fé e amor, terno e eloquente,

Nas quais se espelha tudo que só sente

O coração das mães — almas bondosas!

 

Não que as despreze... Adoro-as, certamente,

Que me falam, me arrulham, dolorosas,

Como um bando de pombas amorosas

No pombal de minh'alma, irial e ardente!

 

Mas, que pode dizer-nos numa carta

Mais do que disse já, que não nos farta,

Um coração de mãe, santo e divino,

 

Se, como a mim, te fala sempre e eterna

A imagem grata da mulher superna

Que te formou a alma em pequenino?...

 

1892

 

 

 

INFINITO DO SONHO

 

                              À D. Cândida Fortes

 

Como a criança a correr atrás das borboletas,

Vamos estrada afora, em busca da Alegria...

De sonho em sonho, então — vêm as paixões infectas!

De sonho em sonho, após — foge um dia e outro dia!

 

A vida nos retraía em lúcida magia,

Essas noites sem fim de luares repletas,

Em que nos fala a Luz às almas da ironia

De um mundo que nos abre as ambições secretas...

 

À tarde a criança volta à casa. A rede leva

De borboletas cheia, e brinca e folga, e lança

Uma por uma à chama, - a morte enfim as ceva...

 

Mas, nós seguimos sempre, e, quem sabe, sem termos

No peito úmido e frio o fruto da esperança,

Para servir de pasto aos corações enfermos!

 

1892

 

 

Página publicada em dezembro de 2013


 

 

 
 
 
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