Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VARADERO


pseudônimo de

 

PAULO ROBERTO CARDOSO MIRANDA        

 

 

Varadero é pseudónimo de Paulo Roberto Cardoso Miranda. Nasceu no Rio de Janeiro em 7/12/1954. Em Brasília (DF) des­de agosto de 1959. Jornalista e compositor do Pacotão, o bloco carnavalesco mais popular da cidade, no qual ganhou vários concur­sos de marcha-enredo. Trabalhou na Voz do Brasil, Rádio Câmara, Jornal da Câmara. Foi programador musical da Rádio Câmara FM. Coautor de FINCAPÉ (2011), do Coletivo de Poetas. Tem três filhos e três netos e um neto enteado. Plantou várias árvores, está com o livro-solo de poesia em preparo.

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS -  TEXTO EN ESPAÑOL

 

LINGUAGENS – LENGUAGENES /Edição bilíngue Português / Español.  organização Menezes y Morais; tradução Carlos Saiz Alvarez, Maria Florencia Benítez, Lua de Moraes, Menezes y Morais e Paulo Lima..   Brasília, SD: Trampolim, 2018. 190 p. (7ª. coletânea do Coletivo de poetas) ISBN 978-85-5325—035-6. 

 

 

AS NOVAS CRUZADAS

 


Enquanto escrevo no embalo essa balada, morena
três coronéis, dez generais e dois marechais da CIA
a "inteligência" da Agência Central de Inteligência
planejam uma nova "intervenção cirúrgica" militar

 

Um hospital da Síria, do Afeganistão, ou do Paquistão
A Líbia já era! O Iraque, irmão, não resistiu à ocupação
Israel, Benjamin e o Brother Sam querem outro Vietnã
Querem bombardear, na Palestina, um orfanato "pagão"

 

Enquanto escrevo esses versos e assovio essa canção
os franceses e os ingleses participam de outra invasão
Embaixo do chão do deserto tem petróleo pra mil anos!
Dizem: "os beduínos tem camelos, não precisam gasolina!"
Ingleses e franceses são piratas desde o corso Napoleão

 

Tu te lembras do hino, morena? "countre nous la tiranie"
"o Ocidente tem que invadir a Síria e o Irã!" dizem na ONU...
"esses hereges submetem suas mulheres à lei do alcorão"

 

Mas os xeiques da Arábia Saudita são aliados, my brother
A família Saud, no poder há 80 anos, tem "saúde e honestidade"
A família "ajuda" o Ocidente, "ajuda" assim a toda cristandade!
A inteligência militar precisa alimentar uma nova cruzada

 

E a saída pró capitão América e o capital, pra Europa afinal
A Grécia, a Espanha, a França e a Itália estão quebradas
E nós, morena, dizem que alcançamos lugar de potência
deitada eternamente em berço esplêndido, a pátria amada!

 

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL

 

 

Varadero es el pseudónimo de Paulo Roberto Cardoso Miranda. Nació en Río de Janeiro el 7/12/1954. Radicado en Brasilia (Distrito Federal) desde agosto de 1959. Periodista y compositor del Pacotão, la comparsa carnavalesca más popular de la ciudad, con la que resultó vencedora en varios concursos de marcha enredo. Trabajó en la Voz do Brasil, en Radio Cámara y en Jornal da Cámara. Ac­tualmente, es programador musical de Radio Cámara FM. Coautor de FINCAPÉ (2011), del Colectivo de Poetas. Tiene tres hijos y tres nietos. Plantó varios árboles, está preparando un libro en solitario de poesía.

 

 

 

LAS NUEVAS CRUZADAS

 

 

Mientras que escribo embalado esta balada, morena
tres coroneles, diez generales y dos mariscales de la CIA
la «inteligencia» de la Agencia Central de Inteligencia
planean una nueva «intervención quirúrgica» militar

 

Un hospital de Siria, de Afganistán, o de Paquistán
¡Libia es historia! Irak, hermano, no resistió la ocupación
Israel, Benjamín y el Tío Sam quieren otro Vietnam
Quieren bombardear, en Palestina, un orfanato «pagano»

 

Mientras que escribo estos versos y silbo esta canción
los franceses y los ingleses participan en otra invasión
¡Bajo el suelo del desierto hay petróleo para mil años!
Dicen: «los beduinos tienen camellos, ¡no precisan gasolina!»
Ingleses y franceses son piratas, desde el corso Napoleón

 

¿Te acuerdas del himno, morena? «countre nous la tiranie»
«¡Occidente tiene que invadir Siria e Irán!», dicen en la ONU...
esos herejes someten a sus mujeres a la ley del Corán»

 

Pero los jeques de Arabia Saudita son aliados, tío
La casa Saud, en el poder hace 80 años, tiene «salud y honestidad»
La familia «ayuda» a Occidente, ¡«ayuda» así, a toda la cristiandad!
La inteligencia militar precisa alimentar una nueva «cruzada»

 

la salida para el capitán América es el capital, para Europa al final
Grecia, España, Francia e Italia están en quiebra

nosotros, morena, dicen que alcanzamos lugar de potencia
eternamente echada en cuna espléndida, ¡la patria amada!

 


FINCAPÉ – Coletivo de Poetas. Org. Menezes y Moraes.  Brasília: thesaurus Editora, 2011.  280 p. 280 p.
12,5 X 22, 5 cm      ISBN 978-85- 7062-969-                 
                                           Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

 Brasiliar e Brasileirar

 

Quem descobriu o Brasil, meu irmão, foi Brasília. A Capital Federal!
Não foi Pedro Álvares Cabral, não senhor!      
Foi o povo trabalhador, que amou, que suou
Quem revelou o Brasil foi peão, lavrador.
Comia farinha na cuia, com rapadura e feijão
Ou comia a marmita fria, com feijão no jabá
Brasília brasileirou o Brasil
Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar!
Brasileirar! Brasileirar! Brasileirar!
A ordem geral é amar, brasileirar!
Do Amazonas ao Rio Grande do Sul
Quem construiu o Brasil, cidadão
não foi o Banco Mundial, nem o FMI
Foi o índio tapuia, o tamoio, o tupi!
Um heróico povo caboclo e negrão
Um branco aventureiro e ladrão que veio atrás de ouro
e tempero
de cravo, canela, pimenta do reino e de cheiro
atrás do sonho do Eldorado, do ouro de aluvião
Brasiliar é amar profundamente o Brasil!
Brasília levou o Brasil do litoral pro sertão
Misturou o Brasil, o samba, o frevo, o baião
Veio gaúcho do Suo, nordestino no pau-de-arara
Juscelino, o JK, lá de Diamantina, veio de Minas
Eu vim ainda menino, do Rio, da Baía de Guanabara
Meu pai e minha mãe, da Paraíba, do cafundó do sertão
Veio piauiense, baiano, goiano, muita gente do Maranhão
Gente de todo o Brasi, índio, cristão, macumbeiro e ateu
Brasília misturou bem a mistura e o Brasi deu no que deu!
Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar!



Homem-Aranha   (O Poema)

O amor é uma teia de aranha
mágica, misteriosa, medonha
Perigosa, envolve, amarra, arranha e apanha
À tarde, à noite, de madrugada ou de manhã
o amor é na verdade a própria aranha
Dizem por aí que o amor perdoa
Mas seu veneno às vezes mata
como viúva-negra, a aranha após o ato
O amor consome, massacra, devora
Quem penetra a sua teia e a namora
ou quem às vezes planeja, ou apenas sonha
A aranha engana com mentira e artimanha
com volúpia inebria, enlouquece, ganha
Mesmo assim, cansado, moído e remoído
prossigo... persistente aracnídeo repartido
No meio de tantas teias, tanta trama e barganha
menino carente, recalcitrante Homem-Aranha.

 

*

VEJA e LEIA  outros poetas do RIO DE JANEIRO em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html

 

Página publicada em outubro de 2023

 

 

Página publicada em janeiro de 2020


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar