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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TERESA CRISTINA MEIRELES DE OLIVEIRA

 

Possui graduação em Bacharelado Português e Lit. de Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972), graduação em Licenciatura Português e Literatura de Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973), graduação em Bacharelado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1973), graduação em Bacharelado Em Música Piano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993).

Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia em língua portuguesa, a ficção e a crônica em Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade.    Fonte da biografia: www.escavador.com/

 

POESIA SEMPRE  Número 27 – Ano 14 – 2007  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2007.  Editor Marco Lucchesi.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

O que de fato sei

a não ser de nuvens?

Volumosas, quase tangenciam

o horizonte.

De onde vêm

que notícias trazem

que bálsamo ou conforto

ou cruel presságio

me reservam?

Por que se desmancham

natureza frágil

em expectativa fugidia?

Acompanhá-las é mais que passatempo.

E conjugar sua forma instável

ao que se passa

em silêncio

da alma evaporada.

 

*

 

Quantas luas,

quantas luas deverei contar

no céu inerte

dos diasnoites

que galopam

diante de minha inércia?

Quantas luas sonolentas

batendo à minha porta

acionando calendários

pontuando esperas?

Plena, cheia,

revolve meus sentidos

a ancestral imagem.

Silente, percorre seu trajeto.

Argêntea, inunda todos os jardins.

A clepsidra é sábia

quando me diz - espera

enquanto vê o tumulto das águas

na passagem.

A clepsidra é fiel

quando me diz - confia

enquanto sabe o desconsolo

de qualquer trama.

A clepsidra é frágil

quando me fala da ilusão

enquanto assiste ao desconcerto

da lunar mobilidade.

        

         *

 

Não se pode entender
como sopram os ventos
como se enfunam velas
como calmarias súbitas
projetam novos ares.
Tudo se transmuta
em hipóteses, questões
inabordáveis, ritmos diversos.
Só nos resta contemplar
— além das nuvens —
a linha do horizonte, mero esboço.

 

 

Página publicada em fevereiro de 2019


 

 

 
 
 
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