Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://www.riototal.com.br

 

SÉRGIO GERÔNIMO

 

Sérgio Gerônimo Alves Delgado é Psicólogo com especialização em Gestalt-terapia e pós-graduação em Psicossomática Contemporânea. Poeta, Contista, Ensaísta, Conferencista, Editor da OFICINA, editora criada por Francisco Igreja, em 1985.

 

CONSTATAÇÃO

 

in Enfim afins - internet, livro virtual)

 

 

 

... e justo no castanho portal dos meus olhos

meu cartão-postal

não há mais cliques ou tiques do diafragma

estranhamente não consigo diagramar tua poesia

e sequer leio no teu corpo as evidências da cidadania

não há mais jogo ou fogo na maré do teu humor

estranhamente não consigo focalizar tua topografia

e sequer observo na tua fala as óbvias observações

não há mais!

... e justo no castanho portal dos meus olhos

meu cartão-postal

há desertos de pensamentos

longe um choro... de criança

e eu estranhamente não consigo

dormir

 

 

 

LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO  ESTADO DO MARANHÃO.   Dilercy Adler, org. São Luis: Estação  Produções Ltda, 1998.  108 p.  Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís – Maranhão – Brasil        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        ECUUS

 

       Cavalo que te fiz
Ansioso em te cavalgar
Antes terno – sereno – feliz
Ensinei artimanhas imputas
Que apuraste pela manhã ao acordar
Das horas noturnas

        Cavalo que me fiz
Ansioso por me calvagares
Antes terno – sereno – feliz
Aprendi artimanhas impuras
Que apurei pela manhã ao acordar
No trote desenfreado quanto diz
Das horas noturnas

 

OFICINA – cadernos de poesia  29.   Rio de Janeiro: OFICINA Editores, 2001.  108 p. 23 cm.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 


 NÊGA MALUCA

O samba latejando
E eu me perco no seu corpo
Ajeitando a meia-calça?
Não era preciso
Isso era coisa de branca azeda
Negra acetinada — tamancos dourados
O lurex colado dava inveja
As curva do Alto da Boa Vista
Ametista ou ameixa de redondos seios
Dois faróis a farejar
O samba latejando
E eu me perco no seu corpo
Da penteadeira sacou
Duas algemas-argolas brincos
Brincando de policial
Coroou o pescocinho
Safadinho de pedrinhas multicores
Odores vaporizados de uma certo esprei
Avon ou Coty?
Sei lá!
O samba latejando
E eu me perco no seu corpo
Abriu aquele sorriso
Onde siso nenhum
Mega tela panavision
Botou baton ruge brilhante
Brilhantina nos cabelos
E a boca saltou
Porta a fora
Para a avenida
Nêga Maluca, maluca!
Com o samba latejando
E eu me perdendo no seu corpo.

 

SACIEDADE DOS POETAS VIVOS.  VOL. XII. Organizadores: Urhacy Faustino e Leila Miccolis.  Capa: Vande Rota Gomide.Rio de Janeiro: BLOEOS, s. d.  110 p              Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

*

VEJA outros poetas VISUAIS em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/poesia_visual.html

 

Página publicada em janeiro de 2022

 

 

*

 

Página republicada em novembro de 2022

 

 

 

Página publicada em outubro de 2019


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar