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Fotografia sem crédito, retirada do livro aqui divulgado.

SERGIO CAMARGO

 

Sergio de Camargo (Rio de Janeiro RJ 1930 - idem 1990). Inicia a formação artística aos 16 anos, na Academia Altamira, em Buenos Aires, sob orientação de Emilio Pettoruti (1892-1974) e Lucio Fontana (1899-1968). Em 1948, viaja para a Europa e entra em contato com a obra dos escultores Constantin Brancusi (1876-1957), Hans Arp (1886-1966) e Georges Vantongerloo (1886-1965). Na França, freqüenta o curso de filosofia na Sorbonne, e estuda com Gaston Bachelard. Em 1953 volta ao Brasil e no ano seguinte expõe no Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Em 1961 passa a residir em Paris, estuda sociologia da arte com Pierre Francastel, na École des Hautes Études, e dedica-se à execução dos primeiros relevos em madeira. Em 1963, recebe o prêmio internacional de escultura na Bienal de Paris e, em 1965, o de melhor escultor nacional na Bienal Internacional de São Paulo. Retorna ao Rio de Janeiro em 1974. Em 1977, recebe o Prêmio APCA de melhor exposição de escultura do ano. Realiza diversas obras para espaços públicos, entre eles o Palácio do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; Banco do Brasil de Nova York; Faculté de Medicine de Bourdeaux, França; Praça da Sé, São Paulo; e Parque da Catacumba, Rio de Janeiro.
Fonte: Itaú Cultural
 

De
Sergio Camargo
preciosas coisas vãs fundamentais.  Escritos de Sergio Camargo

 /organizados por Maria Camargo e Iole de Freitas.  São Paulo: BEI Comunicação,
 2010.  245 p.  ilus  formato   x   cm.

“(...) escreveu assiduamente e guardou suas reflexões com certo empeno — tanto os poemas exaustivamente trabalhados quanto as pequenas notas e aforismos registrados em margens de páginas de jornais, bulas de remédio, guardanapos. (...) “No pedaço de papel arrancado da beirada de um caderno, a letra manuscrita registra uma reflexão: “para os que escrevem, a palavra é uma matéria possível.”  “Ele foi um escultor de palavras.”

 

Topológicas fantasias exerço
que alegrias na pedra eu sei
e nelas faço pé

Primavera olhar primeiro
passos daqueles as crianças prevalecem
no ancestral saber da descoberta

intimam coisas
como cair e dali em pé partir claudicar
ou correr no encalço
descalço firme atrás  da nuvem etc...

 

Massa o1 Rio 0480

 

Assim cavalgando espaço
soar abalroado pelo meu próprio eco
só ar hoje concreto aberto
pedras iluminadas dissemino

sussurro descompassos e compassos
do círculo fechado onde me movo

Lentamente porém ecoo certo
desenrolo desenvolvo
saber o meu recôndito
coalhado
que auferi secreto
e agora devolvo limpo

só no olhar desabro coisas
ancestrais já descobertas

virares, lentamente voltas
envolto revolvo resolvo cambalhotas minhas
e meu o olhar à minha volta do que soube
produziu espelhando

agora espalha,
mostra.

 

*

 

Entornando o olhar percebi a água
ela plana quanto como se mostrava
quieta, não de arroio,
mas ali, poça, olhe de nuvem ali.

 

Página publicada em julho de 2011


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