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Foto e biografia: http://portodelenha.com

 

PEDRO FRANCO

 

Pedro Franco. Rio de Janeiro (15/03/1935). RJ. Médico cardiologista em atividade.
Formado pela EMC da UNI-RIO. Professor Emérito da UNI-RIO. Emérito da ABRAMES e da SOBRAMES-RJ. Membro da UBE-RJ e da Sociedade Eça de Queiroz.
Livros 17: 9 contos, 6 crônicas e 2 teatros; obras em 164 coletâneas. Prêmios: contos 249, crônicas 152, poesias 87, livros 24, ensaios 20, peças teatrais 7. 105 artigos medicinais. No prelo Teatro de Pedro Franco.

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

 


JUEGOS FLORALES / JOGOS FLORAIS.  Montevideo: aBrace editora, 2011.  253 p.   13 x 18,5 cm.  ISBN 978-9974-673-21-2   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        Dedicatória para bodas de ouro

 

       Procurei palavras e como!
Precisava das melhores, lindas e puras.
Não queria as desgastadas,
aviltada pela demagogia dos falsos amores,
ou prostituídas pelo uso em fugazes paixões.
Queria juntar palavras, sem métrica, ou rima.
Não queria uma poesia intelectual,
pois, servirá de dedicatória para especial livro
a quatro mãos, que escreveremos.
Sua capa, meus textos,
para marcar nossas bodas,
bodas de ouro.
Se fosse cunhar o apelido deste tempo, 
casamento de cinquenta anos,
chamaria de bodas de
orvalho. Violeta; cavalo árabe;
vaca pejada; cabeça de bico de lacre;
entardecer purpúreo; criança pequena dormindo.
Tanto perjúrio já passou de ouro!
Mas vale o hábito e fica de ouro.
Um ouro nossos, peculiar, especial,
purificado pela nossa aventura, filhos e netos.
Procurei as palavras, garimpei-as,
apertei a cabeça na procura.
Como as queria, não havia.
Sobraram duas, apenas duas,
depois de cinquenta anos de ventura...
Amor e obrigado.

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL


        Dedicatoria para bodas de oro

        ¡Cómo procure las palabras!
Precisaba de las mejores, lindas y puras.
No queria las desgastadas,
Denigradas por la demagogia de los falsos amore,
o prostituidas por el uso en fugaces pasiones.
Quería juntar palabras, sin métrica o rima.
No queria una poesía intelectual,
pues, servirá de dedicatoria para especial libro
a cuatro manos, que escribimos.
Su tapa, mis textos,
para marcar nuestras bodas,
bodas de oro.
Si fuese a acuñar el apodo de este tiempo,
casamento de cinquenta años,
lo llamaría bodas de
rocío; violeta; caballo árabe:
vaca preñadaa; cabeza de pico de coral;
atardecer purpúreo; niño pequeño durmiendo.
¡Tanto perjurio ya pasó por el oro!
Lo que vale es el hábito como de oro.
Un oro nuestro, peculiar, especial,
       purificado por nuestra aventura, hijos y nietos.
Procuré las palabras, las extraje,
exprimí mi cabeza en la búsqueda.
No había, como hubiese querido.
Sobraron dos, apenas dos,
después de cinquenta años de ventura...
Amor y gracias.

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2020

 

 

 


 

 

 
 
 
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