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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PAULO REIS

PAULO REIS


Paulo Reis, poeta e formado em Letras pela Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, é natural de São José do Ribeirão, Bom Jardim - RJ, 1964. Reside em Nova Friburgo desde 1985.

Em 2003, sua poesia Friburgo foi recitada na abertura do desfile cívico-militar em comemoração aos 185 anos da cidade. A Câmara Municipal o concedeu, por unanimidade, Voto de Congratulações; e em 2007, participou como poeta convidado da revista Academia, edição comemorativa dos 60 anos da Academia Friburguense de Letras. Seus versos também estão inscritos no Memorial do Professor, inaugurado em 2008, na Praça do Suspiro, nesta cidade. Tem poemas publicados em coletâneas, e-book, jornais e websites.

Aqui uma mostra inicial da obra do jovem poeta.  

 

O HOMEM E A TERRA

 

Forneces-me o alimento

Devolvo-te o excremento

Cuspo e te piso

Corto tuas veias

E bebo o teu sangue

Arranco teus membros

Visto-te com roupas impermeáveis,

Impedindo que te banhes e respires.

 

Mas suportas calada!

Porque sabes que um dia

Render-me-ei a teus pés,

Vestindo o que te arranquei,

Para que me engulas.

Então, serei pó

E como pó,

Sentirei o que sentes!

 

 

FRIBURGO


Entre cascatas e serras

Tenho o verde e puro ar

Do Pico da Caledônia

De longe eu vejo o mar.

 

O poço é feio

Mas muita gente vai pra lá

A noiva está sempre bela

Sem nunca desencantar.

 

O cão espera sentado

A quem queira lhe visitar

Se a Suíça é brasileira

É porque aqui é melhor que lá.

 

A produção de horti-fruti

Leva o verde a muitas mesas

A capital da moda íntima

Toca o íntimo e traz riquezas.

 

O teleférico no Suspiro

Faz a gente suspirar

Com a vista panorâmica

Que encanta o olhar.

 

A praça Getúlio Vargas

Deslumbra por sua beleza

É o coração da cidade

Em meio à natureza.

 

 

POEMA COM GOSTO DE SANGUE

 

 Os fogos

de sacrifício

invadem

entranhas.

É noite

de sem joão.

O céu

fica todo apagado...

E a cidade,

cega,

surda,

muda,

acompanha.

 

 

QUADRO

 

Sou um quadro

inacabado

pintado pelo tempo.

Obra que não verei
concluída.

 

 

COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA.Vol. VIII -  Homenagem ao escritor Tanussi CardosoOrg. de Jean Carlos Drumond. Volta Redonda, RJ: PoetArt Editora, 2021.     104 p.       Apresentações por Jean Carlos Gomes, Álvaro Alves de Freitas, Anderson Braga Horta, Antonio Miranda,  Ricardo Vieira Lima, José Eduardo Degrazia, Gilberto Mendonça Teles, Cláudia Brino & Vieira Vivo, Carmen Moreno, Christovam de Chevalier.
                                                        
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

PERFIL

     Para Tanussi Cardoso

Existe o ser
humano
desumano
o que faz chacota
com o que lhe é chicote
o que é serpente
à espreita do bote
o que é pássaro
e passeia no céu.


FANTASIA

Meu pensamento cego
a vadiar procura
a noite escura
desse seu olhar...
Beber veneno
em sua carne impura
morrer de amor
e me purificar.


ENIGMA

Moro dentro
de mim
numa rua
sem saída
e nela
habita também
a esperança
e o fim
da vida.

 

 

*

 

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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html

 

Página publicada em fevereiro de 2022

 

Página publicada em fevereiro de 2009

 

 

 

 

 

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