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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PAULO EMILIO AZEVEDO

Paulo Emílio Azevedo (Paulo Azevedo) nasceu na cidade de Macaé-RJ (Brasil) em 01 de fevereiro de 1975.     Parte de sua infância e adolescência foi dedicado ao esporte, com destaque para o futebol, o bodyboarding, o tênis de mesa, a natação e o atletismo. Foi isso que o motivou a ingressar na Faculdade de Educação Física na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 1993, graduando-se em 1996.  Em 1997, sofre grave acidente de carro e é impossibilitado de seguir no mesmo ritmo, inaugurando por outro lado uma percepção que mais a frente lhe daria seu diferencial enquanto profissional - a sua experiência em cadeira de rodas lhe serviu como base para a criação de metodologias no ensino da dança.

Em 2003, ingressa no Mestrado em Políticas Sociais na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) com pesquisa realizada no âmbito do CRIAM (Centro Integrado de Recursos do Atendimento ao Menor), na cidade de Campos dos Goytacazes.

(Fonte: wikipedia(resumo)).    

 

 

AZEVEDO, Paulo EmilioPalavra projétil: poesias além da escrita.  Rio de Janeiro:  Ibis Libris, 2013.  104 p.  21 cm.   ISBN 978-85-7823-152-1   Capa, projeto gráfico e diagramação: Bruno Pimentel Francisco.  Criação plástica: Renato Negrão. Fotografia: Walter Mesquita.      X    cm.   Col. Bibl. Antonio Miranda.

 

 

P por Paulo (parte I)

 

Para processar políticos palhaços,

policiais perniciosos,

poderosos podres.

Para possibilitar participação,

protestos,

peripécias pontuais.

Posturas pertinentes potencializando

políticas públicas para pobreza.

 

Pense povo:

picaretas, patrícios, patrões, patricinhas precisam partilhar.

Petróleo pra poucos - pequeno percentual.

Pessoas perambulando, parecem postes.

Podemos perceber paixão? Progresso? Perfeição?

Poses, porcelanas, playboys, praia - povinho.

Passado presente, "pássaros" presos, privados.

Padres pedófilos - PÊNALTI!

 

Perdão, Pai, perdão pelas palavras pesadas pronunciadas.

Porém, peço pelo pessoal posto pró paredão.

 

PAUSA...

 

Pobres, palafitas, paletós parcos, porcos,

paus, pedras, pedreira, paralelepípedos, po,liiição.

Pistolas, putas, poder paralelo, porrada, pïïsão,

pó, Praianinha,                

pivetes, pixação.                   

Paranóia, piração!

 

Psicólogos, psicanalistas,

professores, pesquisadores,

paramédicos.

Petrobras, prefeituras, PT,

Pele, PIS PASEP, partidos, protestantes,

Palocci, porra!

Prantos, prantos, prantos - pestes.

 

Permitam-me prosseguir profetizando...

Parados, polícia!!! Paz?

Pretos, pobre, Pá, Pá.

Presente!

Pronto. Prático.

 

Inspirado na música

"Brasil com P" de GOG

 

 

 

Sensível?

 

Consolido e lido como líder

de qualquer movimento ímpar, par, imperfeito!

 

Esmiúço a grandeza de um urso.

Amiúde observo e me faço de mudo.

 

Toco e retoco com apenas um breve toque

aquilo que parece inacessível.

 

Sensível?

 

Talvez o senso comum ou mesmo o bom senso.

Responda que é na ira que a gente pira.

Aí a gente mira e provavelmente atira

em quem tira gente do retiro.

 

 

Página publicada em maio de 2014

 

 

 
 
 
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