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MARINA V. MEDEIROS

 

         Marina estava com 85 anos em 2013 quando este livro foi publicado. Com 8 filhos, 3 bisnetos. Depois de viúva, surpreendeu a todos ao revelar o que durante a vida toda pensou em escrever, e não teve coragem. Agora, acha que só lhe falta plantar uma árvore.

‘                  

MARINA V. MEDEIROS

MEDEIROS, Marina V.   EtceterasApresentação: Lucas Viriato.  Rio de Janeiro: OrganoGrama, 2013.   72 p.       cm.   Projeto gráfico da capa: Ana Helena da Fonseca.  Arte da capa: “Cena de Bordel”, Hilaire- Edgar Degas. ISBN 978-85-66135-03-9 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 “Falar sobre a escrita de Marina V. Medeiros não é tarefa fácil. Primeiro, porque se trata de uma autora que começa sua trajetória no auge de seus 82 anos, misturando em suas palavras a potência dos iniciantes com a sabedoria da maturidade (...)”  LUCAS VIRIATO

 

         Pecado

        Sinto-me tua, só tua,
         mas outro amei
         com paixão
         com loucura,
         com outro pequei.
         Meu corpo é teu, só teu,
         mas a outro beijei
         em carícias
         com desejo
         a outro me entreguei.
         Sinto tonturas,
         pois sendo sós tua
         com outro amei
         e nele não te encontrei.

 

          Meus últimos desejos

        No dia em que eu morrer
         e de flores quiserem me cobrir,
         não deixes...
         Elas nada mais terão a esconder.

         No dia em que eu morrer
         e de branco quiserem me vestir,
         não deixes...
         O branco só a pureza deve cobrir.

         No dia em que eu morrer
         tu serás o único a saber
         quão feliz irei ser
         pois do mal que sofria
         não mais hei de sofrer.

 

         VERSOS ERÓTICOS

 

        II

        Meus lábios buscam teus beijos
         e descem sôfregos atrás
         do jorro do teu corpo,
         néctar do nosso desejo.

 

        IV

        Dás à outra o que me pertence.
         Uma sombra de culpa
         perpassou em teu olhar
         enquanto sussurravas: perdoa.

         Tuas mãos em concha colhem meus seios
         e as brumas do ciúme e da mágoa
         esvaindo-se deixam ver
         teu membro hirto e fremente no qual monto
         e num coito a galope
         tombo em teu peito arfante
         balbuciando: amor, eu te perdoo.

 

         V

        Nossos lábios presos num beijo ardente se separam
         e tua língua, qual cobra ondulante, rasteja
         pelo meu corpo até a minha fenda aberta
         onde entra.

         Teu membro pende qual teta enorme
         que empunho e, em movimentos rápidos de ordenha,
         faço jorrar teu sêmen que sugo
         com avidez.

         Enquanto dois orgasmos
         violentos e simultâneos
         nos deixam semidesfalecidos.

 

Página publicada em março de 2018

 

        

        


 

 

 
 
 
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