MARIÂNGELA DA SILVA SANTOS
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Gama Filho (1988) e mestrado em Ciências Pedagógicas pelo Instituto Superior de Estudos Pedagógicos (2004). Atualmente é professora do Centro Universitário Augusto Motta. Coordenadora do SOEP da SUESC e Professora das Faculdades Flama.
Professora, roteirista da peça Floresta Viva, encenada no Teatro Municipal Mario Lago, em 1994.
POIÉSIS - Literatura, Pensamento e Arte. Ano XIII – No. 133 – abril de 2007 – Saquarema, RJ: Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor Camilo Mota.
Poema premiado no Concurso Municipal Alberto de Oliveira.
O S I L Ê N C I O
Por que calas a voz e seca o grito,
Da dor que em tu´alma desabrocha,
Não deixas ecoar no infinito
As marcas dos espinhos que sufoca?
Da miséria do mundo, a violência,
Da infância amarga, o desalento,
Do sonho desfeito, a inocência,
Que passou sem encanto, a vivência.
Mundo cruel, hoje triste e sombrio,
Corrupção, guerras, almas negras,
Armazenam rancor, inveja e incerteza
De um futuro sem rumo e vazio.
Mas a esperança é a última que morre,
Enquanto há vida tudo pode se alcançar,
Ainda é possível consertar os erros,
Só precisa coragem e força. Corre, corre a buscar!
Página publicada em setembro de 2020
|