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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEONOR POSADA

 

 

Leonor Posada nasceu em Cantagalo, RJ, em 3 de fevereiro de 1893, e morreu em 1960.  Formou-se pela antiga Escola Normal do Rio de Janeiro. Fez uma longa carreira como professora e assumiu a direção de várias escolas.

Poeta, dramaturga e jornalista, ela começou sua atividade na imprensa em 1940, escrevendo crônicas e poemas. Lançou duas coletâneas de poemas, Plumas e espinhos, em 1926, e Serenidade, em 1954.

 

Sua produção literária foi, principalmente, destinada ao público infanto-juvenil.  Seus livros destinados às crianças foram: Canções infantis, A vingança de Polichinelo, Uma duas argolinhas e Quando o céu se enche de balões, entre 1950 e 1960. Outros obras, de cunho pedagógico,  foram Cartinha de Artur José, O livro de Nilda e Leituras cívicas, entre 1940 e 1950. Em 1953, lançou o Guia de redação, e, em 1956, Os primeiros passos na redação. Homenagearam-na dando seu nome a uma escola pública no Rio de Janeiro. Sua obra foi tema de dissertação de mestrado.

Abaixo aparece em destaque o poema “Na cruzada”, publicado na imprensa periódica, em 1906.

 

Biografia extraída de https://bndigital.bn.gov.br

 

 

 

 

POETAS E PROSADORESColetânea de autores modernos.  Leitura progressiva para uso dos cursos secundários, por Francisca de Basto Cordeiro. Rio de Janeiro: Estabelecimento de Artes Gráficas C. Mendes Junior, 1934. 176 p.  14x19 cm.  capa dura.  

 

 

 

NA CRUZADA

 

Ao grande mestre Dr. Araujo Viana

 

 

Tem sobre a régia fronte um capacete d’ouro

E sobre o largo peito a rígida couraça.

Olhar cheio de luz, bello, entre applausos, passa,

Esvoaçando ao vento o seu cabello louro

 

 

Para servir a Deus esquece un gran thesouro:

A jovem mais gracil de poderosa raça.

Não lhe retém o amor, e os olhos não lhe embaça

Sinão a immensa fé, que o anima sem desdouro

 

 

No campo do inimigo, eil-o que empunha a lança

E, invocando o Senhor, o mais valente avança

E a victoria conquista ousado e sem temor…

 

 

Outro desejo, agora aclara-lhe a puppila:

O ter nos braços seus a encantadora Adylla.

E a victoria alcançar na cruzada do amor…

 

 

                        Em: Renascença, ano 3, n. 29, jul. 1906.

 

 

 

 

LUZ

 

Em plena luz me banho e me extasio.
Tenho fulgurações estranhas
n'aíma; brilhos tenho.
Como um rio,

levo palhetas de oiro no meu sonho
e mal contenho

o ardor que torna o meu viver risonho.

 

Ardo e cintilo, qual se fora estrêla singular;

por onde passo, seja noite... aurora

fica a esteira brilhante,

fascinante,

do meu passar...

 

Canto... e um perfume no meu canto móra. .

Vibro... palpito. ..

Sussurros ouço... desconheço o grito

da angústia e o desespero que devora!
Música estranha, melodia infinda,
segue meus passos pela vida fora;

vida que sinto cada vez mais linda.

dia que é sempre aurora,
repleto do fulgor, da claridade

da minha sonhadora mocidade!...

 

 

 

 

 

       

               

 

Página publicada em junho de 2020


 

 

 
 
 
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