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Foto: https://openlibrary.org/

 

 

HILMA RANAURO

 

 

Hilma Pereira Ranauro, nasceu em Mendes/RJ, em 25/10/1945

Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia de Campo Grande e pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, no Curso de Aperfeiçoamento em Linguística e Semântica, e                                      depois o Mestrado.

Como Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF), regeu turmas de Graduação e Pós-Graduação (Especialização e Mestrado), participou de atividades de Orientação de Estudos e de Dissertações de Mestrado, de Bancas Examinadoras de Concursos Públicos (UFRRJ,UFF) e de avaliação de Dissertações de Mestrado.

Igualmente intensa foi a sua participação em atividades culturais dessa região, onde residiu até vir a mudar-se para Niterói/RJ, quando, por aprovação em concurso público de provas e títulos, passou a lecionar na Universidade Federal Fluminense (UFF). Em Niterói,  vem igualmente colaborando em publicações locais.

Filiada à União Brasileira de Escritores (UBE)/RJ e ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro.

Livros de poesia: Descompasso e Um Murro no Espelho Baço.

Biografia parcialmente extraída de http://www.filologia.org.br/

 

 

 

 

 

 ANÁRQUICA


Sem governo
desgoverno

e encaro
o ermo
do deserto
quente
e árido
de devastadas
selvas
de falsas
águas
límpidas
e decantadas
riquezas
em solo
fértil.

E me faço jus
já que contemplo
alheia
o desespero
morno
de um país
que é sempre
o amanhã
de um futuro
incerto.

 

                       (De  Um murro no espelho baço, 1992)

 

 

***

 

 

Poema extraído de

 

 

 

 

RANAURO, Hilma. Descompasso.  2ª edição. Ed. Tagore, 1989.

 

 

 

 

         FRONTEIRIÇA

 

Roupa na corda e cheiro de feijão queimado
Ferro amarelando a roupa e leite que entorna.

Poemas brotando, querendo fluir.
Livros na estante, cobrando leitura.

Filhos que chegam e espalham calçados.
E brigam por nada, disputando afeto.

Sexo urgente a ser satisfeito.
Cabeça carente de ombro e afago.

Máquina de escrever intrusa entre os pratos, na mesa posta.
Pano-de-prato esquecido entre os livros, na desarrumada

                                                                                   estante.

A receita, as compras, a louça na pia.
E os poemas teimosos logrando ter forma.

O gás escapa, o carteiro chama.
E tudo clama por mim.

                                E eu aqui.

 

 

 

Página publicada em abril de 2020.


 

 

 
 
 
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