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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

CASIMIRO CUNHA

 

Poeta fluminense e espírita dedicado, Casimiro Cunha nasceu em Vassouras (RJ), em 14 de abril de 1880. Após um acidente aos 14 anos, tornou-se cego de um olho, dois anos depois perdeu a outra visão. Desencarnou em 1914, aos 34 anos, deixando vasta e preciosa obra literária poética. Em Espírito, continuou a presentear o mundo com histórias como a obra Cartilha da Natureza, psicografada por Francisco Cândido Xavier. Com a FEB Editora contribuiu com as obras: Cartilha da natureza, História de Maricota, gotas de luz, Juca Lambisca, Timbolão. (Fonte: Desconhecida.)

 

         QUADRAS

 

Ser cego e nada ver
Na triste noite escura,
E ver depois a luz
Da aurora da ventura;

Chorar na escuridão
Em dores mergulhado,
E após o sofrimento
Ter gozo ilimitado;

É possuir tesouros
De paz, de vida e luz,
No sacrossanto abrigo
Do afeto de Jesus.

 

 VERSOS

 Vivi na mansão das sombras
Desterrado,
Na noite das trevas densas
Sepultado.

Entrei no sepulcro escuro
Nascendo;
E dele fugi feliz,
Morrendo.

É que a vida material
É a prisão
Onde a alma é encarcerada
Na aflição;

E a vida da alma é a nossa
Liberdade;
Onde as luzes recebemos
Da Verdade.

 

 PENSAMENTOS ESPÍRITAS

Dobram sinos a finados,
Com mágoa e desolação...
Porque não sabem que a morte
É a nossa libertação.

Toda a esperança da fé
Que vive com a caridade,
É realizada no mundo
Da eterna felicidade.

A palavra que reténs
É tua serva querida,
Mas aquela que te foge
É dona da tua vida.

Todo o suicida presume
Que a morte é o fim do amargor,
Sem saber que o desespero
É porta para outra dor.

Quem sofre resignado,
Após a morte, descansa;
Quem luta sem naufragar,
Verá decerto a bonança.

Quem tem a flor da humildade
Medrando no coração,
Tem o jardim das virtudes
Da suprema perfeição.

Volve ao céu todo piedoso,
Coração que andas ferido!...
Deus cura todas as chagas
Do mal que tens padecido.

 

 SOMBRA E LUZ

Vem a noite, volta o dia,
Cresce o broto, nasce a flor,
Vai a dor, surge a alegria
Dourando a manhã do Amor.

Assim, depois da amargura
Que a vida terrena traz,
A alma encontra na Altura
A luz, a ventura e a paz.

        

 O ENGANO

Às vezes diz a ciência
Que a crença é engano profundo.
Esperando uma outra vida
Noutros planos, noutro mundo...

E diz arrogante à Fé:
— “Estás louca! A morte apenas
É o sono eterno e tranquilo
Depois das lutas terrenas.”

Ao que ela replica humilde:
— “ Mais tarde, ciência amiga,
Serás o sósia da Fé,
Já não andarás sem eu;

Se for sono, dormiremos,
Mas se não for, pois não é,
Será meu ou será teu?”

 

 

Espitismo – Poesía espírita.

Página publicada em fevereiro de 2017

        

        

        



 
 
 
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