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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

ANÍBAL TEÓFILO

 

ANÍBAL TEÓFILO da Silva no bairro de Humaitá, na cidade do Rio de Janeiro, em 1873 e faleceu na mesma cidade em 1915.

Aníbal Teófilo da Silva (Humaitá, Paraguai, 21 de julho de 1873 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 1915) foi um militar, político e poeta brasileiro.
Após o término da Guerra do Paraguai em 1870, seu pai, um oficial gaúcho do Exército Brasileiro, servia naquele país e ali residia com a esposa quando o bebê Aníbal nasceu no ano de 1873.

Aníbal era casado com Liberalina Sales da Silva, com quem teve uma filha chamada Elisa. Oficial do exército serviu na Amazônia entre 1903 e 1912, onde chegou já como poeta consagrado. Retornou ao Rio de Janeiro, onde foi encarregado da administração do Teatro Municipal de São Paulo.
Em junho de 1915, já Deputado federal, foi assassinado por questões pessoais pelo escritor Gilberto Amado, também deputado, no salão nobre do Jornal do Commercio no Rio; recolhido à Brigada Policial, Gilberto ficou à disposição da justiça, sendo absolvido tempos depois. A motivação do crime foi em virtude de desavenças por causa das críticas jornalísticas de Gilberto à amigos escritores. O julgamento do Júri foi presidido pelo Juiz Manuel da Costa Ribeiro, que também presidiu o Júri que julgou Dilermando de Assis, que matou o escritor Euclides da Cunha.
É patrono de uma das cadeiras da Academia Rio-Grandense de Letras e da Academia Amazonense de Letras. Seu único livro publicado é Rimas, de 1911.


 

 

Uma história curiosa sobre ele diz que, no seu enterro, cumprindo sua última vontade, seus amigos — incluindo entre estes o poeta Olavo Bilac — encharcaram seu cadáver com litros de um perfume francês bastante popular na época, chamado Idèal de Hubricant, antes de sepultá-lo.[carece de fontes] .

 

 

OS SONETOS. AntologiaSão Paulo:  LR Editores, Banco Lar Chase, 1982.  237 p.   }
22 x 28 cm. Capa e ilustrações de Percy Deane.   Encadernado. Edição Especial Banco
Lar  CHASE.    Ex. bibl. Antonio
Miranda  

 

 

 

 

A CEGONHA

 

Em solitária, plácida cegonha,

Imersa num cismar ignoto e vago,

Num fim de ocaso, à beira azul de um lago,

Sem tristeza, quem há que os olhos ponha?

 

Vendo-a, Senhora, vossa mente sonha
Talvez, que o conde de um palácio mago,
Loura fada perversa, em tredo afago,
Mudou nessa pernalta erma e tristonha.

 

Mas eu, que em prol da Luz, do pétreo, denso
Véu do Ser ou Não Ser, tento a escalada
Qual morosa, tenaz, paciente lesma,

 

Ao vê-la assim n'água, penso
Ver a Dúvida Humana debruçada
Sobre a angustia infinita de si mesma.

 

 

 

 

Página publicada em setembro de 2020


 

 

 
 
 
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