ALFREDO DE ALENCAR ARANHA
O poeta vive no Rio de Janeiro
e tem poemas em várias edições da série
ANTOLOGIA DEL SECCHI (I, II, III, IV, V..)
ANTOLOGIA DEL´SECCHI. Vol. V. Org. Org. Roberto de Castro Del´Secchi. Rio de Janeiro: Editora del Secchi, 2000. 216 p
Ex. bibl. Antonio Miranda
MAR
Detenho-me esquecido seduzido
Surpreso, em êxtase,
A olhar o Mar!
Este Mar misterioso que às vezes tão tranquilo
Assemelha-se ao sono de criança adormecida!
Outras tantas, terrível, revoltoso
Feito ira de SER humano atingido por calúnia!
Mar!... Sua cor!... A cor do Mar!...
Seu marulhar contínuo, cadenciado,
A deixar branca espuma de pequeninas ondas
A se espraiar...
Faz-me recordar aquela praia Nordestina
A da ATALAIA-VELHA, por mim tão conhecida
Em Aracaju, Capital do pequenino e glorioso
Estado de SERGIPE!
Nela? Dunas de areia alvíssima a contornam
Retendo típicas flores: lilases, amarelas, brancas
De verdejante e rasteira vegetação.
Uma gaivota solitária conduzida pelo vento forte
Abafou seu lamento, nos murmúrio misterioso
daquele MAR!
Mas, se sua ira se apresenta em ressaca arrasadora?
Também deslumbra!... Assusta e amedronta aos
que o admiram!
MAR! Indecifrável MAR!...
Que aperta meu coração só de saudades
Quando VOCÊ-MAR, lá e aqui, é meu espelho
PROCURA
Gostaria de beber,
e se isso fosse tudo,
me embriagaria de viver.
Gostaria de viver.
Gostaria de cantar,
e, se me ouvisse o mundo,
cantaria o amanhecer.
Gostaria de dançar,
e, se o ritmo me brindasse
festejaria a harmonia!
luz do amanhecer
me embriaga de viver
Que a harmonia
eu cante
dançando o ritmo
do amor.
Fonte de energia,
onde o encontro?
possa alimentar-me,
repor-me de pronto;
encher-me de alegria
bêbedo de viver...
pleno de sonhar...
cantando o amanhecer
ANTOLOGIA DEL SECCHI, 2005. Organização Roberto de Castro Del´Secchi. Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005. 328 p. 14 x 21 cm ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.
M – issão
I – mpossível é a de
S – obreviver a um
S – uicídio após o coração
A – celerado parar
O – fegante de pulsar!
I – possível
M – issão — MISSÃO IMPOSSÍVEL
P — reparou-me
O — destino, quando, de
S — urpresa, separou-me da minha adorada MÃE, após
S — ofrimentos e cuidados
I — mpares. Foi-se tranquilamente minha
V — elhinha de 98 anos
E — a qual eu tanto amava e dela sua presença necessitava
L — evou-a DEUS para junto Dele, placidamente.
EM PROL DA VIDA
E — envolvidos e inseridos neste
M — UNDO onde nascemos, quando ainda
P — equenos, “EM PROL DA VIDA”
R — esplandecem para nós, alegrias e sorrisos para todos
O — stentamos com naturalidade...
L — ogo, logo, o tempo passa ... crescemos, e
D — ivisamos com
A — realidade dura e crua da
V — ida!
I — números e incontáveis são os
D — everes que se impõe a nós próprios,
A — través de tropeços, sucessos e vitórias.
SONHO DE AMOR
Os Poetas,
Procuram dizer em versos
Tudo que sentem em sua alma
Ao divisarem
O que idealizavam descrever
Em torno de sua Musa.
Assim, todos eles fascinados
Vivem um a um, o seu
Momento de AMOR,
Que o Destino os
Presentei ou os decepciona,
Quando idealizam
O seu Primeiro: —
SONHO DE AMOR.
*
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Página ampliada e republicada em novembro de 2024
Página publicada em agosto de 2020
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