| Imagem e  biografia:  Wikipedia   JANUÁRIO  DA CUNHA BARBOSA   Januário da Cunha Barbosa (Rio de Janeiro, 10 de julho de  1780 — Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1846) foi um orador sacro,  historiador, jornalista, poeta, biógrafo e político de muita importância no  Primeiro Reinado. Durante sua vida, além de ter sido um dos filósofos mais  considerados de sua época, Cunha Barbosa dedicou-se à maçonaria no Brasil  imperial e à luta nacional pela Independência. Foi nomeado por D. João VI orador sacro e cônego da Capela  Real em 1808, ano da chegada da corte portuguesa no Brasil, quando Januário  tinha seus 28 anos de idade. Antes disso, sua vida foi marcada por ter se tornado órfão  ainda muito jovem, aos 9 anos de idade. Seu tio José da Cunha Barbosa, passou a  ser o responsável em educar o sobrinho, de maneira que não contrariasse a  vocação natural de Januário ao sacerdócio. Vale ressaltar que Januário teve  aulas com Frei Rodovalho, que instruiu outros destacados oradores, como Mont’Alverne  e Carlos Sampaio.Em 1821, o religioso fundou, ao lado de Joaquim Gonçalves  Ledo, o Revérbero Constitucional Fluminense, periódico com intuito de defender  a causa da independência do Brasil. Foi nomeado, pelo decreto de 5 de Setembro de 1844, diretor  da Biblioteca Nacional. Exerceu tais funções até a sua morte.   HADAD, Jamil Almansur, org.   História poética do Brasil. Seleção  e introdução de  Jamil Almansur Hadad.  Linóleos de Livrio Abramo, Manuel Martins e  Claudio         Abramo.  São Paulo: Editorial Letras Brasileiras Ltda,  1943.  443 p. ilus. p&b  “História do Brasil narrada pelos poetas.    A INDEPENDÊNCIA E O IMPÉRIO Pedro I por  Henrique José da Silva.   D. PEDRO I (No dia de seus anos) Alçou fora do mar a fronte e os braçosMonstro horrendo de serpes guarnecido,
 Bramiu da terra vasta e a um tal bramido
 Frouxos ficaram do governo os laços.
 
 Na densa treva dos tartáreos paços
 Quer ver o mundo oculto e submergido.
 E ao Brasil inda imberbe enfurecido
 Assalta, empolga, assusta, embarga os passos.
 Mas pronto surge um gênio desvelado,Que o mancebo escorando atalha os danos
 Do monstro que então fica sepultado.
 
 Sois vós o gênio, Pedro, e agora ufanos
 Confessemos que em prol do novo estado,
 Os anos que contais são nossos anos.
                (SONETOS BRASILEIROS – Laudelino  Freire )   * VEJA e LEIA outros poetas do RIO DE JANEIRO em  nosso Portal:
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   Página publicada em outubro de 2021   
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