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                   CARLOS  EDMUNDO DA SILVA ARNT 
                   
                    
                  (Biografia original da edição de  1985): 
                     
                    19 anos.  Professor de Ensino de 1º. Grau (da 1ª. a 4ª. série). 
                      Reside em Taguatinga, DF. 
                    
                    
                    
                  
                  ANTOLOGIA DE POETAS DE BRASÍLIA.    Rio  de Janeiro, DF: Shogun Editora e Arte Ltda, 1985.  140 p.   Coordenação editorial: Christina   Oiticica. 
                  [Este exemplar foi doado por Carlos Edmundo da Silva Arnt,  que tem seu poema na p. 27, para a biblioteca da Caixa Econômica, de Brasília,  em 1985. A empresa se desfez do acervo e este exemplar foi para a livraria  “sebo” de nosso amigo José Jorge Leite de Brito, que por sua vez nos doou um  lote de livros para ajudar na montagem de nosso Portal de Poesia  Ibero-americana, em 2021. A editora explicava: “Se você é um autor novo e quer  editar seu trabalho, fale com a gente.”, na intenção de promover a criação  literária entre os jovens. ]  
                    
                  
                    Q U E M  
                       
                       
                      Quem  não teve sonhos e fantasias, 
                        Decepções e alegrias. 
                        Quem, meu Deus, 
                        Um dia não amou 
                        Não se apaixonou. 
                        Quem desconhece a dor 
                        E quem nesse mundo não conhece 
                        O ardor de uma flor (mulher)... 
                        Quem nunca chorou. 
                        Nunca sorriu, 
                        Quem nunca viu 
                        Uma borboleta ou uma cachoeira. 
                        Quem nunca contemplou a lua, 
                        Obra de encanto dos poetas 
                        E dos amantes... 
                        Meu Deus, 
                        Quem até hoje 
                        Não teve olhos 
                        Para admirar 
                        A natureza, 
                        Ouso dizer com certes. 
                        Não vive... 
                        Nem nunca viveu. 
                   
                    
                    
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                  http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/distrito_federal.html  
                    
                  Página  publicada em fevereiro de 2021 
                
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