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Sobre Antonio Miranda
 
 


 
 

MURILO MOREIRA VERAS

 

Natural de Parnaíba (PI), nascido a 1.1.1933.  Bacharel, pela Faculdade de Direito de Natal. Lecionou Direito Tributário e Financeiro e Direito Civil, no CEUB. Foi  Presidente  da  Academia de Letras de Brasília,  no período de 1986/1987. É também Membro efetivo e correspondente de várias Academias nacionais e estrangeiras.

     Livros (de poesias) publicados:  Ventos  Vertentes;  Madrugada  Lírica.

 

POETAS DOS ANOS 30. Organizador: Joanyr de Oliveira. Brasília, DF: Thesaurus Editora, 2016.  380 p.  ISBN 978-85-409-0409-5   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

POÉTICA

 

Na ponta  da  saudade

agoniza

uma  estrela

em morte iluminada.

 

 

Na saudade de meus ínvios  olhos

eterniza

a dor molhada

em ritmos ligeiros de  pequeno

pranto.

 

 

SALMO DO MILÊNIO

 

Louvado seja o sol

que nos dá luz e calor

e aquece a frigidez

do mundo

 

— neste novo milênio

 

Louvado seja a réstea de esperança

que nos faz ainda sonhar

e esquecer as aflições

do dia-a-dia

 

— neste novo milênio

 

Não nos abatam a tristeza

e a amargura, a desilusão e o desamor

que nos trespassam o coração

diante de tanta infelicidade

no mundo

 

—  neste novo milênio

 

Que não se tornem taça de fel

os sonhos oferecidos,

mas um mar de aventuras

onde buscaremos o caminho certo,

sem nos afogarmos

em perigosos vendavais,

 

— neste novo milênio

 

Louvado seja a consciência

que nos forjará

a nova criatura de amanhã,

mais nobre e mais digna,

como deveríamos todos ser

e não somente parecer

 

— neste novo milênio

 

Deixemos para trás o rastro

de ódio e incertezas de antanho,

que uma fímbria de luz

os olhos descortinam:

— eis que una nova ordem,

um novo mundo vem nascendo.

 

Oxalá

saibamos

compreender

e viver,

na cósmica plenitude,

este novo milênio de esperança.

 


MEYA PONTE. REVISTA QUADRIMESTRAL DE LITERATURA. No. 16  Editor: Arnaldo Sarty.   Pirenópolis,  Goiás: 2003.   162 p.  16 x 22,5 cm.                                                 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

            Louvor a Maria

Maria, Maria,

eu te saúdo, Maria
e te louvo no silêncio de meu ser.
O teu olhar abraça o mundo,
quando a misericórdia recobre teus gestos
de candura.
Tu seguras a mão de teus filhos,
como toda mãe eu perdoa seus pecados.
Mãe, Mãe dos homens, Mãe do mundo,
és tu quem preenche o vazio de Deus
no coração dos homens.

Maria da Anunciação,

tu anunciaste a glória de Deus
porque dela já tomas parte
quando resplandeces na alegria de tua alma.

Maria Imaculada,

o coração imune do pecado
porque esmagaste-o em forma de serpente
desde a primeira promessa
e abrigaste o divino no teu seio.

Maria da Conceição,

porque concebeste a luz da vida,
o Filho do Homem, o Salvador do mundo.

Maria da Glória,

tuas entranhas glorificadas
do divino amor.

Maria da Graça,

de graças é plena
na plenitude de tua amorosa ternura,
tua função distributiva
de amor no mundo.

Maria da Piedade,

porque tu te apiedas de todos nós,
os pecadores, oprimidos e sofredores,
sem rumo, os esquecidos.

Maria das Dores

quando carregaste todo o sofrimento da Paixão,
o coração crucificado
de maternal angústia.

Maria do Consolo

cuja consolação nos purga a alma
e alivia o peso de nossos pecados
com olhos de misericórdia perene.

Maria da Luz

em cujo lume nos iluminamos,
o farol que aponta o caminho,
pois és do caminho as pegadas,
da Verdade o ensino,
da Vida o silêncio criativo
— na tua luz mergulhamos
nossos destinos, o destino da Terra.

Mãe de Deus, Mãe dos Homens

Mãe de todos nós,
medianeira de nossas súplicas,
cujo coração nos responde
na candura de um cântico,
o Cântico de Amor de Maria,
a Mãe de Jesus.

       Maria , Virgem e Santíssima,

queremos seguir os teus passos
e compreender a beleza de teus gestos puros,
Maria nossa Mãe;

No socorrer tu és Perpétua,
porque nunca abandonaste
o destino do Filho,
teu coração sangrando
pela crucificação do mundo,
na (com) paixão crística
do Salvador Imolado.

Maria, a Madre madrepérola
do projeto divino,
a mão feminina da Graça,
santificada e santificante.

Tu és a vida da Esperança,
na Esperança da vida,
abrigo e fonte de nossa fé,
depositária e repositório
de todas as verdades
que soubeste guardar
no âmago de teu coração,
em surdina na alma.

Maria, a mais Bendita de todas
as Marias, roga por nós Rainha da Paz,
protege-nos nesses desvãos do mundo,
preenche com o teu silêncio
o vazio de nossa alma
e segura a nossa mão,
para que não vacilemos tanto.

Só teu coração
— o coração de mãe —
pode abrigar todas as incertezas
que angustiam o coração
dos homens.

Maria — ó doce trilha da Esperança,
és tu quem nos coloca no verdadeiro
caminho da salvação.

*

Página ampliada e republicada em janeiro de 2023

 

 

 

 

Página publicada em janeiro de 2017

 
 
 
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