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LUIZ LOPES SOBRINHO

 

(1905-1980)

 

 

Nasceu no dia 15 de janeiro de 1905, no lugarejo chamado Ipiranga, no município piauiense de Oeiras.

 

 

 

                            Poemas do livro  Vozes da Terra (1980):

 

 

 

O AMOR

 

 

Sem amor, este mundo é um exílio!
Sem amor, nosso lar é uma prisão!
Sem amor, não há mãe e nem há filho!
Sem amor, não nos pulsa o coração!

 

Sem amor, não há paz nem alegria!
Sem amor, tudo, enfim, é solitário!
Sem amor, os tormentos de um só dia
São iguais aos tormentos do Calvário!

 

Ai! o amor não traz só felicidade!
Também traz, o amor, imensas dores,
Dessas dores que nascem da saudade!

 

Mas, é muito melhor ser desgraçado,
Sofrer do próprio amor os dissabores,
Que ser feliz e nunca ter amado!

 

 

 

 

CIUMES

 

Não é que o amor que nos meus olhos vista,
Tão cheio de ternura, ardendo em chamas,
Que inda implora, aos céus, num pranto triste,
0 teu amor, ao ver que me não amas,

 

Já se tenha acabado! Ainda existe!
Desgraçado de mim... Tu mais me inflamas,
Com tua indiferença, pois partiste,
Deixando o meu amor, envolto em tramas!

 

E se hoje, acabrunhado, ando fugindo
De tua doce presença - agora amarga,
Pela tristeza que me vai ferindo,

 

É só porque, já não suporto ver-te
Passar, da vida, pela estrada larga
Unida àquele que me fez perder-te!

 

 

 

       CADÊ O DINHEIRO?!

 

 

Seu doutor Secretário das Finanças,
Onde foi que o dinheiro se escondeu?
Será que o Estado já se fez judeu,
Também vive de usuras e de lambanças?

 

Mortas se vão as nossas esperanças.
— Nossas não! pois vossência não sofreu
A fome e o desespero, como eu,
Sem, nunca, ter um dia de bonanças!

 

Vamos ver, seu doutor, onde se esconde
O dinheiro do Estado. Explique, onde,
Que há tanto tempo não nos mostra a cara?

 

Por que, pra caraveles e banquetes,
As notas voam, tais como foguetes,
E o barnabé do Estado não se ampara?!

 

 

 

 

 

             

 

Página publicada em janeiro de 2020.

 


 

 

 
 
 
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