EVALDO FEITOSA
Evaldo Feitosa é piauiense, filho de Rosa e Biné - nasceu em Alto Longá, de cuja Academia de Letras é membro efetivo.
Em 1976, mudou-se para Brasília, onde trabalhou em diversas organizações: CENEC, COBAL, CORREIOS, EMBRAPA, FIPLAC, FUNDAÇÃO EDUCACIONAL, IBGE e TCB.
É Cidadão Honorário de Brasília, título concedido pela Câmara Legislativa.por seus “relevantes serviços prestados ao Governo e ao povo do Distrito Federal”,
Formou-se em Direito pelo Uniceub. Tem o título de Mestre em Direito Internacional. Fez Doutorado na Argentina. Tem cursos de curta duração em Rússia, Itália e França.
Atualmente é Tabelião Titular do 4. Ofício em Brasília, aprovado em concurso público.
É Comendador da Ordem Dom Pedro, em Brasília; e Comendador da Ordem Renascença, do Governo do Estado do Piauí. E ainda recebeu as comendas: Ordem do Mérito Brasília; Mérito Judiciário; Personalidade do Ano, pela Associação de Imprensa do Distrito Federal; é Comendador da Ordem Internacional das Ciências, das Artes e das Letras.
Teve participação destacada nos seguintes eventos: Encontros das Cortes Supremas do Mercosul, realizados pelo Supremo Tribunal Federal; Encontros Ibero-luso-brasileiros, patrocinados pelo STJ; Fórum Nacional para Monitoramento e Resolução dos Conflitos Fundiários, do Conselho Nacional de Justiça.
É autor de El Comprador de Sueños, lançado em Mendoza, Argentina (2013); e mais O comprador de sonhos (2014); O comprador de mentiras (2015) e O comprador de verdades (2015). Tem livros nas áreas jurídica e de ciência política: O Déficit Democrática, o dilema na incorporação de normas no Mercosul; O Direito Penal Netshopping e Manual do Populismo.
Também publicou artigos em revistas e jornais especializados, entre os quais ressaltam: O perigo das leis fulanizadas; Biografias: o falso dilema entre liberdade de expressão e inviolabilidade da vida privada; e A ditadura do politicamente correto.
COLETÂNEA 2016. Organizador: Tarcízio Dinoá Medeiros. Brasília, DF: Academia de Letras de Brasília, 2016. 224 p. ISBN 978-85-61978-51-8
DESPEDIDA
Todos os meus ativos
Estão em liquidação
Vendo: O coração vazio,
a ilusão perdida,
A esperança vã.
Completam o estoque:
A alma penada,
O rumo incerto,
A razão malsã.
Quem comprar,
Levará de brinde:
A fé quebrantada,
A moral decaída,
A honra maculada.
O pagamento
Poderá ser feito
com qualquer passivo:
um beijo roubado
um sonho infeliz
Um sofrimento velado
Uma mentira
qualquer
Uma verdade negada
Uma justiça tardia
uma derrota exemplar.
Até mesmo com amor traído
Você pode pagar
O TEMPO
O tempo é a distância
Entre o meu amor
E a tua indiferença.
Meu amor propaga-se
Em ondas
Que buscam as paralelas
de tua infinita inapetência
Meu amor é
Uma gota de lágrima
No oceano de tua existência
Tua existência
me consome e me basta.
O TEMPO E O VENTO
O vento vai e volta,
Mas não vai e volta
no mesmo tempo.
Quando vai,
Segue sem pressa,
Levando a saudade
Que eu sinto dela.
Quando volta,
chega apressado.
Só traz mazela,
Vem carregado de sofrimento.
Será essa a função do vento?
Ser mensageiro do coração
E também o motor do tempo?
O TEMPO DO AMOR
Entre meu amor
E a tua indiferença
O tempo não vigora
Quem reina,
Absoluta e soberana,
É a saudade.
Todavia,
Eu não me desespero.
Sei que a indiferença
É firme passarela
Para o amor
Ser eterno passageiro
AMAR AMOR I
O amor é a mais coisa
Mais singela,
Nasce sem razão
E acaba sem por que.
Amar é muito complicado,
Mesmo quando aflora,
Nunca se revela,
É que amar
É um querer
Desgovernado
Que exige ação constante,
sujeito e predicado.
Página publicada em fevereiro de 2018
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