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ULISSES DINIS

 

ULISSES DINIS DE ALMEIDA nasceu em Pedra. Pernambuco, aos 21 de novembro de 1906, Prosador e poeta, jornalista. Funcionário do Instituto do Açúcar e do Álcool, em São Paulo.

 

Bibliografia: "Predefinição" (sonetos), 1947; "Expiação" (poesias). 1951. Inéditos: "Nas Brumas da Distância..." (sonetos alexandrinos): "Brasil — Terra da Promissão!"; "Pérolas e Rubis"; "Chagas de Luz"; "Quando a Tarde Vem Vindo..." (crónicas e fan­tasias); "Folhas que os Ventos Levam..." (contos); "Cartas ao Meu Amor"; e "Taça Rubra".

 

 

 

REZENDE, Edgar.  O Brasil que os poetas cantam.  2ª ed. revista e comentada.  Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1958.  460 p. 
15 x 23 cm. Capa dura.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

    PEDRA

 

 

Minha terra natal, Pedra querida,
Hoje, que longe estou, te quero mais!
Parece até que parte desta vida
Contigo se ficou, desfeita em ais!

 

Toda a minha ventura resumida,

As minhas ilusões, meus ideais,

Lá se ficaram, na feliz guarida

Das fresca alfombra dos teus matagais!

 

Sob o teu céu azul, teu estelário,
A vida é mais risonha; no teu seio
— Estremecido e puro relicário —

 

Ocultas para sempre, indiferente,

De minha santa Mãe, num surto alheio

Os restos virginais, ungidamente!

 

("Predefinição")

 

 

 

         CENA SERTANEJA  

Sertão. Ao meio-dia, o sol fuzila e escalda
A terra. Em combustão o matagal se insola,
Ao excesso de luz; quer o baiocio ou fralda
A intempérie, minaz, abrasadora, assola...

 

Não se ouve uma canção, nem sequer uma viola
Concretizando ao luar castelos de esmeralda;
Apenas o mugir do gado, que desola,
Povoa a solidão dos campos sem grinalda!

 

Aqui, uma fazenda entregue ao desalento;
Ali, um pé de cardo, ardento em vivas chamas,
Pra mitigar a fome ao gado macilento...

 

Acolá, mata e rouba um grupo de bandidos...
E
tu sofres, sertão, mas é em vão que clamas
Porque nem mesmo Deus se dói dos teus gemidos!

 

("Predefinição")

 

 

 

 

 

Página publicada em dezembro de 2019

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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