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JACINEIDE TRAVASSOS

 

Jacineide Cristina Travassos Cousseiro possui Licenciatura Plena em Língua Portuguesa, Bacharelado em Crítica Literária e Mestrado em Teoria da Literatura pela UFPE/USP. Tem experiência como docente na área de Letras em Teoria da Narrativa,Teoria Literária, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Literatura Greco-Latina,Literatura Norte-Americana, Literatura Inglesa, Estudo do Texto Poético, Estudos Comparados e Intersemióticos (ênfase em Literatura e Imagem).

É poeta e autora do Livro dos Ventos e tem publicado em revistas como Zunái, Cronópios, Entretanto, Crispim e Interpoética. Consta na Antologia de poesia "Invenção Recife I", publicada pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife e "Todo Começo é Involuntário - A Poesia Brasileira no Início do Século 21", publicada pela Ed. Lumme, organizada pelo poeta Claudio Daniel.

 

INVENÇÃO RECIFE. Coletânea poética  1.  Recife: Prefeitura; Fundação de Cultura da  Cidade do Recife, 2004.   113 p. 15 X 18 cm. ISBN 85-7044-128-2   Inclui os poetas Delmo Montenegro, Fabiano Calixto,  Fábio Andrade, Jacineide Travassos, Jussara Salazar, Lirinha, Marcelo Pereira, Micheliny Verunschk, Weydson Barros Leal.

 

 PRETENSA RENÚNCIA
AO POEMA BARROCO

Sabendo-te pérola
mergulhara no mar
perdendo o fôlego
adentrara tua concha
imersa em nuvens

Sabendo-te pérola

quisera-te tal qual o homem esférico

de Platão

sabedor da origem

dos fins do homem

Sabendo-te pérola
quisera-te também frágil
nascido das águas
ou da lua

da queda do orvalho
sobre a concha
era-me a ti

 

Sabendo-te pérola
quisera renunciar ao Poema Barroco
para não te saber pérola irregular
mas ainda pérola

e render-me a tua beleza translúcida

ao teu jogo de luz e sombra

aos teus movimentos em torno do nada

à embriaguez do teu Deus solene

ao tátil do teu abraço metafísico

a tua pungente alegria de estar sempre triste

 

Sabendo-te barroco
cintila nos olhos a pérola magoada
a triste alegria de saber-me
eternamente concha

 

 

 

MATRIS DIES

címbalos soam a palavra
Sangarida

sopra terral no ostensório do meu nome

teu nome

pedra

recifes à flor das águas

cinge aves do mar e peixes

amotinando-os ao verbo magro dos viajantes

Sangarida

tuas veias marítimas sangram o signo
habitam-me o ventre
ressuscitam sereias nas siremusas
anunciam o sal

não só vermelho cor da tarde

Sangarida Sangarida

o sangue principia novo nome 

 

 

 

Página publicada em janeiro de 2018


 

 

 
 
 
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