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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

IRLANDA LÚCIA ANDRADE VIEIRA

 

 

Poetisa, artista plástica, jornalista e advogada.  Nasceu no Recife/Pernambuco, em 16 de agosto de 1950. Trabalhou no Congresso Nacional, dando assessoria a vários deputados e senadores. Como assessora parlamentar esteve por dois anos em Roraima, onde participou intensamente da vida cultural, participando de exposições e recitais. Trabalhou na Defensoria pública de Pernambuco até se aposentar. Tem livros publicados de poesia e é Secretaria da UBE-Paraíba. 

 

 

IMAGENS LITERÁRIAS: a realidade e o sonho. Antologia 2020 – UBE – PB: autores    paraibanos e convidados.  Poesia – Contos – Crônicas – Artigos.    Organizadores: Ana Isabel de Souza Leão – José Edmilson Rodrigues – Luiz Augusto Paiva.   Itabuna, Bahia: Mondrongo, 2020.  224 p.  13,5 x 23 cm. 
ISBN 978-65- 86124-22-4  Obra publicada sob a chancela da União Brasileira de Escritores – UBE, Subseção da Paraíba. Ex, bibl. de
Antonio Miranda.

 

 

        HOJE NÃO TRAGO RISOS

Hoje não tenho os juízos da felicidade.
Afago o peito doido
sufoco o surdo contido.
Contenho-me.
Vou ao fundo do poço
plantar girassóis,
colher margaridas,
enterrar minha flor,
salvar minha vida.


QUE O CRIADOR RIA DE MIM

só não se arrependa...
Pela fenda do céu esparramei-me aqui
Divirto-me.
Aferrolhada estamos pois,
nem podemos fugir
mesmo que perseguidos pelas matilhas
ou antílopes humanos
ou pela tirana sombra do poente...
Não adianta sofrer,
aguçaria a dor para os pontos fracos...
sangra os flancos dos corcéis com as esporas,
não deve o sol nos encontrar no mesmo passo,
Ah, a dor é louca!
Divirto-me como do Criador!...

 

 

 

        ARGÊNTEO E LONGILÍNEO,

 

      invadiu-me o quarto,
deslizou em passos de gamo
a sua beleza sem nome.
Em silêncio de encantamento,
driblando as cortinas,
perplexa, assisti-o
repousar sobre mim.
Muda e quieta
deixei-me estar
até que a lua
levou aquele raio de luar



QUERO AGORA TUA BOCA

 

        nos meus dentes,
teus dentes na minha boca,
num beijo impaciente.
Quero teus dedos
provocando,
desejos e mais beijos...
Que a fome passeie livre
e como abutre se apodere
do que alcance
e do que não alcance tente
e invente caminhos de chegar...
que marque tua pele
e pela tua pele se marque
o sadomasoquismo do instinto
no instante de buscar...

 

 

 

        SE EU FOSSE PASSARINHO

hoje,
nem voaria,
ficaria olhando o mundo longe.
Nem seria passarinho,
seria a pena sem força.
A dor sem grito me cala,
enterra no peito
saudade sem porquê.
Fiat.
Os botões inox já não tão fortes,
o peito de fora,
o coração à mostra,
em seu prumo
no passo de horas estagnadas.

 

 

 

*

 

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Página publicada em janeiro de 2021

 

 


 

 

 
 
 
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