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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ELISETE  SOARES

 

Nasceu no Recife-Pernambuco.

Advogada, Contadora, Administradora e Jornalista.  Foi Presidenta da Associação de Imprensa de Brasília e Membro Efetivo da Academia de Letras de Brasília, titular da IX Cadeira (Patrono: - Bastos Tigre).
Livro publicado: Momentos de Versos.  Brasília, 1981.
Participou de várias antologias. E recebeu vários prêmios.

 

 

 

 

DEZ ANOS DE POESIA E UNIÃO. ANTOLOGIA 1988.  Brasília: Casa do Poeta Brasileiro – Poebrás – Seção de Brasília, 1988.  226 p.  15,5x22,5 cm.         Capa: pintura de Marlene Godoy Barreiros.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

        A PAINEIRA NÃO FLORIU...]



E a paineira ferida,


cobriu-se de verde manto,


fechando, assim, sua copa


para esconder o seu pranto.



Havia despido os galhos,


as suas folhas largando,


assim, de galhos desnudos,


a primavera esperando.



Chegaram as primeiras chuvas,


o jardim todo sorriu,


no lugar da grama seca,


verde tapete surgiu.

 


Em pleno mês de outubro


a paineira não floriu,


chorando os galhos cortados


de folhagem se cobriu.

 



“Não gostam das minhas flores?”


“clamava ela aos céus:


“porque não são perfumadas?”


“por que não são, Senhor Deus?”

 

 

 

       “Depois das flores rosadas,


a todos filhos de Brutus


eu ofereço a paina,


no recesso dos meus frutos.”

 



“E as mamães carinhosas


faziam travesseirinhos


pra reclinar as cabeças


de seus queridos filhinhos.”

 



“Perdoa-lhes, Senhor meu!


A minha vida, ó quimera!


deixa que eu possa florir


vindo outra primavera!”

 

 

 

 

 

 

             DECISÃO



Oh! Não suportarei a tua ausência


quando de mim, por certo, te afastares,


pois decidiste então, sem clemência,

 

partir sozinho em busca de outros ares!

 



Não terei mais aquela mão amiga


que com calor aperta a minha mão,


a alegria que envolve e abriga


amigo certo em toda ocasião.

 



A expressão sincera de alegria


que inunda o teu rosto quando chego,


invade toda a sala, se irradia;


tristezas por ternuras, eu trafego!

 



E para este desgosto não sofrer


de te ver partir, eu irei primeiro,


guardando para sempre, podes crer,


lembrança d´um amor tão verdadeiro!

 

 

 

 

 

MÃE (Antologia). Capa: Sônia Gonçalves Dias. Brasília. DF: Casa do Poeta Brasileiro    (POÉBRAS)  Seção Brasília, 1983. 200 p.  
Ex. doação do livreiro Brito, Brasília, DF

 

                    “PODE SECAR-SE NUM CORAÇÃO DE MULHER
A SEIVA DE TODOS OS AMORES,
NUNCA SE EXTINGUIRÁ A DO AMOR MATERNO.”


MÃE!!!

Mãe, doce nome,
que lembra a mãe de Deus, Maria!
Mãe, doce nome,
faz lembrar a Santa Eucaristia!

Mãe, doce nome,
se nos lábios de uma criança.
Mãe, doce nome
que encarna a própria esperança!

Mãe, doce nome,
o nome mais doce do mundo!
Mãe, doce nome,
representa o amor mais profundo!

Mãe, doce nome,
se o podemos pronunciar...
Mãe, mais doce ainda
se o podemos escutar!


CANTIGA DE NINAR

Para Maria de Fátima (Brasília – 1968)

Feche os olhos, meu amor,
feche os olhos, vá dormir,
feche e não tenha receio
que não sairei daqui.

Feche os olhos, meu amor,
todos vão se recolher,
no colo das mamãezinhas,
Todas vão adormecer.

Feche os olhos, meu amor,
pois o sol já se encobriu,
está na hora de dormir
pois a lua já surgiu.

Feche os olhos, meu amor,
feche os olhos, vá sonhar
com os anjos que virão
com as crianças brincar.

Feche os olhos, meu amor,
vá pra os braços de Morfeu,
vá sonhar com os anjinhos
e sorrir pra Deus do céu.

 


FERNANDO, MEU FILHO

       Um mundo muito mais lindo
       eu sonhei para te dar,
       com um céu bem mais azul
       e um sol sempre a brilhar;
       uma noite linda e fresca,
       uma brisa fria a soprar,
       com lua cheia bem clara
       e mil estrelas a piscar,
       uma infância de alegria,
       guri feliz a cantar
       e uma estrada de rosas
       pra poderes caminhar;
       um futuro bem risonho
       deverias alcançar.
       Sonhei dias, sonhei horas,
       nove meses a te esperar,
       perdão, meu filho querido,
       eu quer te implorar,
       se tanto, tanto eu sonhei,
       pouco tive para te dar.
       Hoje sei, sozinha, a luta
       eu não posso enfrentar;
       agora já homem feito
       és tu que tens para dar
       perdão, amor e carinho
       e a tua mãe ofertar.
       A estrada é longa, querido,
       deixa-me em ti amparar,
       só ao teu lados, meu filho,
       terei forças pra lutar.        

                         
(Brasília, DF, 1969)


        HONRARÁS TUA MÃE

      
Preta, branca, ou amarela,
       bonita, feia ou mui bela,
       rica, pobre ou mendiga,
       casta, Santa ou pervertida,
       seja tua mãe quem for,
       Honra-a com o teu amor!

       Honrarás tua mãe!
Deus
       ordenou aos filhos Seus.
       E no quarto Mandamento
       Ele impôs seu cumprimento,
       sem exigir condições.
       sem fazer-lhe restrições.

        Cumprindo a Lei do Senhor,
        Honrarás com teu amor
       
aquela que te deu vida,
        então, verás nesta lida
        que o amor, como aquarela,
        faz tua mãe sempre bela!


        DIA DAS MÃES

             (Rua da Imperatriz, na semana do
                  “Dia das Mães”) Recife – PE -1958)

           
Hoje a cidade amanheceu “florida”,
          cheia de flores artificiais,
          anunciando um tão rico dia
          cheio de alegria para nós mortais!

           Dia das mães! Oh! Que lindo dia!
           De todo o ano o que é mais santo,
           deixa a noss´alma cheia de alegria
           e o coração cheio de encanto!

           Este é teu dia, minha mãe querida,
           dia que devo a ti consagrar,
           por todo amor que a mim dedicaste
           eu de joelhos quero te adorar!

           Este teu dia, que também é meu,
           a nós mulheres mais ainda encanta,
           o grande amor que a nossos filhos temos,
           nos enche, mãe, duma alegria santa.

           Essa emoção que em teus olhos brilha,
           com o mesmo ardor sinto nos meus  brilhar,
           pois eu agora que também sou mãe,
           com mais amor te saberei amar! 

 

 

Página publicada em outubro de 2020

            

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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