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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARIA CHRISTINA DE ANDRADE VIEIRA

 

(Curitiba, 8 de maio de 1951 — Curitiba, 2 de junho de 2011) foi uma empresária, escritora e historiadora brasileira.  Curitibana de nascimento, Maria era formada em Filosofia, com licenciatura em Psicologia e com especialização em Antropologia Social, Marketing e História da Arte .

Foi diretora do Banco Bamerindus, presidente da Associação Comercial do Paraná (primeira mulher a ocupar este cargo), bem como, presidiu o Conselho da Federação das Associações Comerciais Industriais e Agrícolas do Paraná (FACIAP) e o Conselho de Mantenedores do Instituto Liberal do Paraná. Participou do Conselho Consultivo do Centro Universitário Maria Antônia (USP/SP) e do Conselho de Políticas Culturais do MinC (Ministério da Cultura) na gestão de FHC.

Maria Christina foi a idealizador do Natal no Palácio Avenida, espetáculo que acontece todos os finais de ano na antiga sede do Banco Bamerindus, atual sede do HSBC (edifício Palácio Avenida).

Em 1 de janeiro de 2011 assumiu a presidência da Fundação Cultural de Curitiba. Em vida, recebeu inúmeros prêmios e honrarias, entre eles o diploma de Grão Mestre da Ordem Rio Branco, concedido pela presidência da República. Maria Christina era filha do fundador do Banco Bamerindus, Avelino Vieira, e irmã do ex-ministro e ex-senador José Eduardo de Andrade Vieira e seu falecimento, ocorrido em junho de 2011, foi em virtude de um câncer. 

 

VIEIRA, Maria Christina de Andrade.  Conversa nua.  Desenhos de Leila Pugnaloni.   Curitiba, PR: Edição do Autor, 2003.  28 p.  ilus.  19x26 cm.  ISBN 85-903435-l-O   Apresentação de Affonso Romano de Sant´Anna na contracapa. Foto da autora por Sérgio Sade.  “ Maria Christina de Andrade Vieira “

 

Maria Christina, essa excepcional mulher que empresariou tanta coisa, agora investe de corpo e alma nessa "conversa nua", que é diário, confissão, pequenas crônicas impressionistas poematizadas.

Com frases curtas, cortadas, elabora um "diálogo-monólogo", a que chama também de "diálogo desconectado", mas conectado com vivências de amor e solidão na  tensa relação entre o Eu e o Outro.

Ela indica as cidades e ocasiões em que esses textos emergiram, cerca-os de epígrafes de vivos e mortos. O texto viaja em seus contextos. É o périplo de alma sensível, que "desprotegida, sem pudores, derramou-se".

Affonso Romano de Sant'Anna

 

MACHO E FÊMEA
(prosa poética, erótica)

 

"teu corpo são os corpos do instante"

Octavio Paz

 

Despidos. O homem, a mulher e o desejo. Corpos nus se enroscam, se entretecem, se aquecem. Mãos agitadas. Respiração ofegante. Ansiedade. Descoberta. O toque carnal e o desejo incontido. Carícias sutis. Sensualidade. Corpos que se revelam, tensos (relaxam.) Submergir pelo outro, odores. Aprisionar a essência nas entranhas, nas profundezas, na posse. Na entrega. O corpo e a forma. Distensão. Desejo e luxúria. Fundir a doação, o  carinho e a ternura. Carícias. Sentimentos latentes expostos — forma crua. Toques. A tensão, o calor, a umidade. Suor. Estremecimento - calafrio angustiado. Te(n)são. Multiplicidade de sensações perturbadoras, inquietantes. Arrebatamento. A emoção sugada, esvaída. Fusão e humores liquefeitos. Exaustão. Languidez.

 

 

Curitiba, primavera

 

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2015


 

 

 
 
 
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