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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CARMO BRAZ DE OLIVEIRA

 

 

Carmo Bráz de Oliveira nasceu em Ubiratã, 20/03/1977, no Estado do Paraná, Brasil.

Mora em Foz do Iguaçu onde é professor há 20 anos. Autor de dois livros de poesia: Por Amor (Editora Recanto das Letras) e Mosaicos de Gelo (Editora Becalete).

Duas vezes Classificado no Concurso Nacional de Novos Poetas, em 2018 e 2019; Conexão Brasil 2019 - Concurso Literário da Câmara Literária de Pomerode; FLIST 2019 (Festa Literária de Santa Tereza - Rio de Janeiro - Edição Especial Revista Phillos em homenagem a Chico Buarque); Revista LiteraLivre e Coletânea Ao Intento do Vento 2 da Academia Mineira de Belas Artes. Prémio: Medalha Patrono das Letras de das Ciências - D.Pedro II (FEBACLA); Comenda do Mérito Histórico Guanabara - Diploma de Mérito Cultural e Social; Prémio Caneta de Ouro (FEBACLA).

 

É professor na Rede Pública de Foz do Iguaçu há 17 anos, graduado em Pedagogia com especializações em Administração Escolar (UDC), Psicopedagogia (Cândido Mendes) e Práticas Educacionais em Ciências e Pluralidade (UTFPR). Sempre amou ler e, na adolescência, começou a escrever poesias e não parou mais, sempre com o sonho de publicar um livro algum dia. Com esta obra, oportunizada pela  Editora Recanto das Letras, tem enfim o sonho realizado.

 

 

 

PROVÉRBIOS DA LAMA. Antologia poética. Organização Rodrigo Starling.   Belo Horizonte:  Starling, 2020.    204 p.   ISBN 978-85-990511-3-5    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

VALE

 

Vale, em um mar de lama

Quanto vale o povo

Que de novo

Chora e clama

Merecia este mal?

Quem tu amas, Vale?

Não é esta mulher

Este homem, este trabalhador

Teu amor nada incondicional

Está no valor, no penhor

De seu senhor

O capital.

 

 

 

 

AMAZÔNIA

 

 

Rios de sangue

Correm em tua biodiversidade

Em teu rico mangue

Na floresta devastada

No macaco que não encontra abrigo

e pula, longe da fúria do fogo

não é nenhum jogo

é a vida em perigo

 

Rios de sangue
Estão nas mãos
De deputados
Senadores
Do presidente

em seus gabinetes acarpetados
não sentem as dores
de toda essa gente

 

Do índio, do cabloco, do ribeirinho
do animal, do povo, em seu coração perpassa o sonho, tão lindo

de ver o fim da exploração, da ganância desenfreada,
que
se não for parada, levará o mundo à destruição.

 

 

 

 

 

Página publicada em setembro de 2020


 

 

 
 
 
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