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                   Foto:  http://www.paraibacriativa.com.br/ 
                    
                  JOSÉ COSTA LEITE 
                    
                  BIOGRAFIA 
                    Por Everardo Ramos 
                    José Costa Leite nasceu em 27 de julho de 1927, em Sapé (Paraíba). Diz que  nunca frequentou a escola, tendo aprendido a ler soletrando folhetos de cordel. 
                    Em 1938, muda-se com a família para Pernambuco, fixando residência em Condado,  cidade onde mora até hoje. Ainda criança, trabalha nas plantações de  cana-de-açúcar e faz seus primeiros versos imitando o cordel. 
                    Em 1947, começa a vender folhetos nas feiras do interior e, em 1949, publica  seus primeiros títulos: Eduardo e Alzira e Discussão de José Costa com Manuel  Vicente. Logo em seguida, improvisa-se xilógrafo, gravando na madeira a imagem  que ilustra seu terceiro título, O rapaz que virou bode. Torna-se, assim, um profissional  polivalente, exercendo todas as atividades ligadas à literatura popular: é  poeta, editor, ilustrador e continua a vender folhetos, de feira em feira. 
                    
                  
                    
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                  COSTA LEITE, José.  Via Sacra.  Recife,  PE: s.d.   14 xilogravuras em  
                    folhas soltas e versos de  cordel.  Apresentação de Evandro Rabello. 
                    15 x 22 cm.   Ex. col. particular de Zenilton Gayoso  
                  Apresentamos  aqui duas das gravuras do livro: 
                  
                   
                  
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                  4  POETAS  4 GRAVADORES: Florisvaldo Mattos,  José Carlos Capinam, Fernando da Rocha Peres, Godofredo Filho; Emanoel Araujo,  Sônia Castro, Calazans Neto, Gley. Inclui a reprodução de uma gravura de  Henrique Oswald.  Salvador, BA: Editora  Casa Grande, 1966.   Livro inconsútil.  32x33 cm. Apresentação gráfica: Sônia Castro. Impressão tipográfica: Gráfica  Santa Rita Ltda. Encadernação revestida de tecido: Roque Wilson dos  Santos.  Tiragem: 200 exemplares.  Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                    
                  Gravura   CASCAVEL,   por DILA: 
                    
                    
                    
                  Cordel: 
                    
                  
                    A SERPENTE QUE ENGOLIU O VAQUEIRO
                       
                      NO RIO AMAZONAS 
                      
                                Aquela  serpente tinha 
                      Uns  100 metros de grossura 
                      3  léguas de comprimento 
                      30  metros de altura 
                      E  dum olhos para o outro 
                      20  metros de lonjura. 
                   
                    
                    
                     
                  Página  publicada em junho de 2019; Página publicada em janeiro de 2021 
                    
                    
                    
                
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