Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ESTHER STERENBERG

 

Natural da Paraíba, mas reside desde os sete anos em Recife/PE. Psicóloga, poeta. Graduada em Letras. Autora de "Desabrochar de emoções", "Retalhos de Fantasia", "Re - buscando" e "Eis aí... aconteceu"(crônicas).

Faleceu em 2014.

***
Membro da Academia Recifense de Letras.

 

LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO  ESTADO DO MARANHÃO.   Dilercy Adler, org. São Luis: Estação  Produções Ltda, 1998.  108 p.  Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís – Maranhão – Brasil        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

            DELÍRIOS LÚCIDOS

 

 

         Os escassos prazeres do cotidiano
Proporcionam um clima de exaustão
É o tempo que corre, é a ânsia que agita
É sede que não se sacia, abismos do coração

        E o ser inquieto, tenta interagir
Afogado em fantasias que o fazem submergir
Idéias extravagantes são um mero frenesi
A palidez do acaso ofusca o que está por vir

 

         Do silêncio do meu mundo contemplo o derredor
Em pleno delírio lúcido a amplidão é maior
Nos umbrais do pensamento está a explicação
A sondagem é profunda, é busca de compreensão

 

Está claro e muito claro
Quão ignóbil é a falsidade
Quem atraiçoa nada sente
A vítima não esquece a maldade

 

Estar feliz é o que importa
Aí o delírio vale a pena
E a lucidez se faz presente
Sem embargos de alma pequena

 

 

 

 

VERDADES EMGANOSAS

 

Sou o vento ágil que dobra na próxima esquina Aspiro a fragrância das flores que perfumam o jardim Não admito fracassos que tanto empobrecem a vida Busco luz, claridade e brilho por esse mundo sem fim

 

Da árvore imponente, sou tronco robusto e forte Tendo mil galhos com folhas de um viço verdejante Minha copa tão frondosa é manto que cobre a clareira Farta em sombra e frescor para o mísero viandante

 

Se sou fogo ardente e rubro
Incandescente em esplendor
Queimo com paixão fremente
Em fascinante jogo sedutor

 

Sou água límpida tal qual espelho
Meu reflexo retrata com fidelidade
Alma pura e sonhadora
Que geme lânguida de saudade

 

Numa gama de verdades
Indiscutíveis, verdadeiras
Afirmativas enganosas
Nunca vi, é vez primeira

 

Por isso não nego nem afirmo
O rumo que é possível a vida ter
Pois sempre a estória e o momento
Definem o que se está a viver.

 

 

 

 

MEU GRITO

 

 

Sai de dentro de mim
Estremece, ecoa

Forma autêntica de viva expressão
Um brado forte que não ruge à toa

 

Gritei ao descobrir a igualdade no todo
E senti a diferença que teimava em existir
Tive de tomar cuidado pra não me perder de vista
E traçando novos mapas, algo belo construir

 

A inquietação própria do humano

É a engenharia do seu pensar

Autor e protagonista de um destino que o espera

Permite-se errar nos acertos e deles se vangloriar

 

Logo ao primeiro dia do resto de minha vida
Estava a primavera de um grito mudo e eterno
Também no outono do tempo estão a essência e o brilho
Se houve calor no verão, suporta-se o frio do inverno

 

E tranquilo sentir-se inteira nas retas e curvas da estória
voando solta e livre na busca do que acalenta
Escutar a natureza sentindo-se parte dela
O grito que se faz pleno é renovação que alimenta.

 

 

 

Página publicada em outubro de 2019

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar