| 
                   Foto:   http://portalconexaopb.com/ 
                  BETO BRITO 
                    
                  Roberto Brito, mais conhecido como  Beto Brito (nascido em Santo Antônio de Lisboa, Paraíba) é um rabequeiro,  cordelista, cantor e compositor brasileiro. 
                  Discografia:  Pandeiro  sideral – 2001; Mei de feira – 2004; Imbolê – 2006; Bazófias de Um Cantador Pai D'Égua –  2011 
                    
                  
                  BRITO, Beto.  Imbolê *– cordel e som na caixa.  João Pessoa, PB: 2013.  Caixa contendo doze folhetos de cordel (capas  de diferentes xilogravuristas) , um cartão postal e um CD (produzido por  Robertinho de Recife)  com 14 composições. Títulos dos cordéis: Azedinho, Peteleco e  Bororó; Falando Nordestinês; Falas do Povo; O Fiado e à Dinheiro; Lendas do  Folclore Popular; Loiras e Morenas O Xodó do Brasil; Mei-de-Feira; O Nordeste  Tá na Moda; A Nova Peleja de Zé Ramalho com Zé do Caixão; PO Prefeito  Analfabeto; As Profecias de Lampião; e Sabedoria  Popular.   “Beto Brito “ Ex. bibl. Antonio Miranda  
                  *”Imbolê é um conceito musical, que tem como esteio  fundamental a literatura de cordel, a rabeca e a viola, em convivência nada  pacífica com os grooves e samples eletrônicos. Através deste trabalho, estamos  buscando o equilíbrio poético-musical entre os ritmos nordestinos e  instrumentos tradicionais dessa região, com a sonoridade moderna da eletrônica  e a velha e saborosa linguagem do cordel. Esses elementos são absolutamente  indispensáveis para o reconhecimento do gênero Imbolê, cuja origem, são todas as formas de linguagem originárias  dos rabequeiros, das cantorias de viola, dos cegos cantadores e de todas as  formas de expressões artísticas e literárias das feiras livres do Nordeste do  Brasil.” 
                    
                  
                  BETO BRITO – IMBOLÊ no Youtube  (4.49 m):  
   http://www.youtube.com/watch?v=3EzeCQ2YoJY 
                  
                    
                  Fizemos  um e-book de um dos 12 livros de cordel - "MEI-DE-FEIRA" , depois de um encontro com o autor na  Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2014, oportunidade em que trocamos  infomações sobre o gênero e iniciamos um diálogo e ação pela divulgação de  nossas raízes culturais:   
                  
                  http://issuu.com/antoniomiranda/docs/mei-de-feira?e=1077420/9420668
                  
                    
                  FULL ALBUM (o som das 14 músicas  do disco:) 
                  
                  Mais uma caixa do artista e  poeta: 
                  
                  BRITO, Beto.  Beto Brito – Cordel  Universal.  João Pessoa, PB: s.d. Caixa (11x16 cm) arte de Marcos Estrelas, contendo 12  cordéis: Romance do Caracará  Misterioso;  O 
                    Homem que Vendia Chuva; A Saga de Pedro Caroço com Severina Xique-Xique; De  Onde vem o Baião?; Filosofiando; Assim Falou Zé Limeira;  O Vendedor de Fumo; O Casamento de Maria  Resolvida com Jobs Quebra Tudo; Arapuca para Beto Brito e Oliveira de Panelas;  Vileiros do Futuro; Caruarú x Campo Grabde; Dever eu Devo, Mas Nego enquanto  Puder, com xilogravuras nas capas, entre elas algumas de Marcelo  Soares.  “ Beto Brito “ Ex. bibl. Antonio  Miranda.   
                    
                  Encontro  de Antonio Miranda e Beto Brito na BIENAL Internacional do Livro de São Paulo  em 2014.  
                    
                  
                  BRITO, Beto.  Bazófias de um cantador pai d’égua: o maior cordel do mundo. Capítulo 1.   Xilogravuras: Francisco Sales de  Barros.  Recife, PE: Prazer de Ler,  2010.  384 p.  ilus. 15x22 cm.  ISBN 978-85-7797-273-9 “Beto Brito “  Edição com o patrocínio da Chesf.  Ex. bibl. Antonio Miranda  
                  Os poemas do cordel, com sete versos  cada, vai da p. 14 até a p. 382, ou seja, mil e quatrocentos versos, e deve  continuar em outro volume... Aqui transcrevemos apenas os versos constantes da  p. 14: 
                    
                            Sou  um cantador completo 
            Que  canta e sabe de tudo 
            Meu  verso é como marreta 
            Que  bate feito cascudo 
            Não  sou covarde, nem froxo 
            Não  corro nem no arroxo 
            Que  meu saber é graúdo 
                            Quando  enfrento sabe tudo 
            Já  entro certo que vou 
            Ganhar  troféu e medalha 
            Ninguém  nunca me dobrou 
            Eu  quebro, corto e lasco 
            Esmago,  piso e descasco 
            Mexeu  comigo, dançou! 
                            Quem  já me desafiou  
            Saiu  todo remendado 
            Começou  falando muito 
            No  final todo quebrado 
            Envergou-se  no sufoco 
            Parecendo  frango choco 
            Encolhido  e assustado 
                            Escute  bem o recado 
            Eu  não aliso fracote 
            Esmago  na unha e ganho 
            No  cangapé, no pinote 
            Sou  coelho, sou cancão 
            Sou  piaba e azulão 
            Perna  de pau e serrote 
                                      (...) 
  
                  Página publicada em setembro de 2014. Ampliada e republicada em julho de 2016. 
 
                  
  |