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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





BELO DE SOUZA

José Belo de Souza é paraibano, nascido em Guarabira em 1947.  Apesar das tão poucas oportunidades de se beneficiar da escolarização formal e de, na luta pela sobrevivência, ter por muito tempo dado as mãos a várias modestas ocupações, vem escrevendo há tempo suas poesias. Membro da Academia Paraibana de Poesia, desde o lançamento de seu primeiro livro, dá gosto reencontrar no homem que vendia pastéis na Praia do Cabo Branco, em João Pessoa, o autor do livro Sentimento das horas, publicado já em segunda edição pela Editora da Universidade Federal da Paraíba (2005)! Em vez de pastéis, Belo de Souza agora se ocupa de vender seus livros ( tel 83 9978 0950 e 83 3234 7626 ) e de participar de projetos relacionados à promoção do acesso da juventude pobre de João Pessoa à literatura,  e à defesa incansável da preservação do meio ambiente.

 

“Deixo a todos esta beleza de poema ( referindo-se ao A flor, abaixo transcrito), que nos devolve a capacidade de amar e de ser feliz.” Milton Marques Junior, Professor  Adjunto do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB

 

         Carta Aberta do poeta Donaldo Mello ao diretor da Editora Universitária – UFPB, enviada em 03/ 2004, por ocasião da publicação da 1ª edição de Sentimento das horas

(com cópia para Universidade Federal da Paraíba, Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, Secretaria de Educação e Cultura do Município de João Pessoa, Fundação Casa de José Américo, Academia Paraibana de Poesia, Academia Paraibana de Le¬tras e poeta José Belo de Souza)

 

Muito nos alegrou a sucessão de surpresas que envolveu a visita do poeta Belo de Souza a nossa casa. Seu livro Sentimento das horas, publicado pela Editora da Universidade Federal da Paraíba, é sem dúvida um marco não só na vida da¬quele homem humilde que conhecemos anos atrás na praia do Cabo Branco, recitando poesia e vendendo pastéis. Todos os que acreditamos nele, e na possibilidade de superação de tantos tristes problemas que afetam grande parcela da população bra¬sileira, nos sentimos homenageados e esperançosos de que me¬lhores dias possam estar por vir, co-mo desejávamos em nosso artigo publicado na Coluna Eixo Cultural Brasília, disponibilizado por via eletrônica em janeiro de 2001.

Também bonito e emocionante foi ver sua poesia acha¬da na praia inundando o cerrado. Onde quer que andou, em sua curta estada na Capital Federal, o poeta declamou seus po¬emas. Até mesmo na Universidade de Brasília, UnB - onde também foi presenteado com muitos livros por professora do Instituto de Letras que se encantou com seus versos e com sua história - e no Teatro Oficina do Perdiz, onde participou de espetáculos do projeto Tertúlia à luz de velas.

 

Parabenizo a Editora da UFPB, na pessoa do seu diretor e toda sua equipe, por ter trazido a público os belos poemas de José Belo de Souza e insisto em pedir a todos quantos estejam envolvi-dos em atividades culturais e educacionais na Paraíba - ¬governo, iniciativa privada e ongs - que continuem a dar opor¬tunidade para que esse paraibano possa perseverar dando o e¬xemplo em favor de que é possível realizar nossos sonhos, a partir da solidariedade pública. Que se consolida numa verda¬deira corrente de apoio, às vezes formada a partir do tão pouco daquilo que podemos dispor.

 

Mais ainda, precisamos ajudar o poeta a sonhar, mesmo que sendo pobre e num país man-chado pela pobreza. E a que possa continuar trabalhando em prol da divulgação da cultura, da pre-servação do meio ambiente e da paz.

Assim procedendo, que o poeta Belo de Souza consiga ter uma vida digna, quem sabe, su-prindo as necessidades bási¬cas de sua sobrevivência ao compartilhar com estudantes e tu¬ristas seus belos "pastéis de poesia".

 

Atenciosamente, Donaldo Mello, poeta residente em Brasília

 

 

Deus e o Mundo

 

Deus todo poderoso

Deu tanta beleza ao mundo

Fez o imenso e o profundo

Mar de tantas aventuras.

 

Fez os campos, os passarinhos

Para servir de enfeito

Deus fez tudo perfeito

Curtos e longos caminhos.

 

Fez as flores, as lindas plantas

Para delas eu cuidar

Deus fez coisa chega encanta

E o homem deve amar.

 

Fez a chuva. Oh! Que beleza!

Para a planta não morrer

Fez tudo com clareza

Enfeitou a natureza

Pra nela o homem viver.

 

Fez a luz, o sol brilhante

As montanhas, as lindas serras

Fez os rios gigantes

O Amazonas em nossas terras.

 

Deus todo poderoso

Ainda fez a criatura

Fez o livro majestoso

Que chamamos de escritura.

 

Depois de tudo feito

Deus apenas contemplou

E viu que tudo era bom

Então ele abençoou.

 

Deus o criador

Nós filhos devemos honrar

A Ele, o nosso amor

E ao seu mundo venerar.

 

Poema escrito em João Pessoa em 02/04/1965 e publicado, inicialmente,  no Jornal Diário do Pantanal -MS, em 02/04/2001)

 

 

 

O Poeta da Natureza

 

O poeta se inspira e sente

A sua alma borbulhar em luz

E seu espírito transmite consciente

A sabedoria eterna que lhe conduz.

 

Ser poeta é viver a vida

Admirando o belo, o esplendor

É sentir toda supremacia

Das mãos de Deus, o criador.

 

Eu faço poesia com as plantas

Pensando no bem que elas fazem

A maldade infernal que se apronta

Das mãos destruidoras e vorazes.

 

Defendo com coragem e sem temor

Os animais do mundo e do Brasil

Mostrando na terra o seu valor

A este povo patriótico e varonil.

 

Os animais, os rios e os mares,

Sendo tratados com amor

Serão admirados nos olhares

Dos filhos de Deus o criador!

 

Eu sou um poeta inspirado

Em Deus no Homem e na Natureza...

E trago no meu coração guardado

A defesa de toda a sua beleza.

 

Poema escrito em João Pessoa, 03/04/2002

 

 

 

A Flor

 

Se queres ser feliz

Medita todos os dias

Na beleza que se apresenta

Diante de ti

Olha aquela flor

Uma formosura perfeita

Criação superior

Tanto quanto as estrelas.

 


 

 

 
 
 
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