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WALTER ANDRADE PARREIRA
Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG-1973). Pós-graduado em Psicoterapias Contemporâneas (UFMG) e Metodologia do Ensino Superior (Universidade Fumec). Coordenador e Professor do Curso de Pós-Graduação lato-sensu em Psicoterapia Humanista/Abordagem Centrada na Pessoa (Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura-Fumec). Professor Titular de Teorias e Técnicas Psicoterápicas - Psicoterapias Humanistas - e Supervisor de Estágios em Psicologia Clínica e Psicologia Comunitária (Universidade Fumec).
Organizador e professor Curso Extensão: "Psicologia Humanista e Formação de Atitudes Básicas". Ex-professor da UFMG e da PUC-Minas. Ex-Diretor de Ensino da FCH-Fumec. Professor do Instituto Humanista de Psicoterapia. Psicoterapeuta e Facilitador de Grupos. Ex-diretor do Sindicato dos Professores Estado Minas Gerais. Desenvolve trabalhos com a população de rua de Belo Horizonte. Concurso de Monografias (1o. lugar): "O compromisso social do Psicólogo". Participação no livro "Encontro - Uma Abordagem Humanista" (2004). Palestrante convidado do "I Encuentro Latinoamericano de Psicologia Humanista/Existencial", Medellin, Colômbia (2006).
LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO ESTADO DO MARANHÃO. Dilercy Adler, org. São Luis: Estação Produções Ltda, 1998. 108 p. Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís – Maranhão – Brasil Ex. bibl. Antonio Miranda
DE NOVO NO PARAÍSO
Eu queria caminhar
como se seu não tivesse que chegar.
Eu querida chegar
como se eu não tivesse que partir.
Eu queria partir
como se eu não tivesse que buscar.
Eu queria buscar
como se eu não tivesse que encontrar.
Eu queria encontrar
como se eu não tivesse que guardar.
Eu queria guardar
como se eu não tivesse que ter.
Eu queria ter
como se eu não soubesse o perder.
...Eu queria viver
como se eu não soubesse o morrer.
MUTAÇÕES
OU
VI-R-AGENS
Eu já fui pedra,
morei no alto da serra,
virei árvore,
fiz raízes na encosta,
tornei-me água,
desci pela montanha,
no vale
nasci mato e flor,
bicho,
corri as pradarias,
pássaro,
voei os ventos,
gente,
tornei-me eu...
condição para romper
o ciclo e a cadeia
da vida e da morte
do viver e do morrer
... e Ser,
diluir-me no azul.
Página publicada em outubro de 2019
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