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SOLYMAR LACERDA CUNHA
Sociólogo (Universidade de Brasilia), atleta, poeta, artista. A arte, o materialismo histórico/dialético e o esporte me movem, só por eles posso falar. Fazer arte e ver arte, radicalidade, invenção, experimentado, diversidade. Não confio em nenhuma instituição do Estado, nem em ninguém que atue nelas. Publiquei no FINCAPÉ (2011) do Coletivo de Poetas. Nasci em Paracatu (MG). Participei do CD do DJ Tudo. Desenvolví trabalho de poemusica. Concebí e pro-duzi vídeo-poesia. Desenvolvo trabalhos com poesía e performance, utilizando diversas linguagens artísticas como suporte.
TEXTO EM PORTUGUÊS - TEXTO EN ESPAÑOL
LINGUAGENS – LENGUAGENES /Edição bilíngue Português / Español. organização Menezes y Morais; tradução Carlos Saiz Alvarez, Maria Florencia Benítez, Lua de Moraes, Menezes y Morais e Paulo Lima.. Brasília, SD: Trampolim, 2018. 190 p. (7ª. coletânea do Coletivo de poetas) ISBN 978-85-5325—035-6.
SÓ
sussurre
ao mundo
sossegue
o coração
tempos ruins
vieram
virão
mas vão
nada
em vão
no peito
um vão
a vida
agulha
ponto a ponto
costura
fecha a ferida
cauteriza
cicatriza
solidão
sós somos nós
atamos
desatamos nós
isso é viver
pés nus
sobre a cabeça
só o céu
o sol
seu
só
TEXTO EN ESPAÑOL
Sociólogo (Universidad de Brasilia), atleta, poeta, artista. El arte, el materialismo histórico/dialéctico y el deporte me mueven, solo por ellos puedo hablar. Hacer arte y ver arte, radicalidad, invención, experimentación, diversidad. No confío en ninguna institución del Estado, ni en nadie que actúe dentro de ellas. Publiqué en FINCAPÉ (2011) del Colectivo de Poetas. Nací en Paracatu (Minas Gerais). Participé en el CD de DJ Tudo. Desarrollé trabajos de poemúsica. Concebí y produje videopoesía. Desarrollo trabajos con poesía y performances, utilizando diversos lenguajes artísticos como soporte.
SOLO
susurre
al mundo
sosiegue
el corazón
malos tempos
vinieron
aunque se van
nada
en vano
en el pecho
un vacío
la vida
se clava
punto a punto
cose
cierra la herida
cauteriza
cicatriza
soledad
solos estamos nosotros
atamos
desatamos nosotros
esto es vivir
pies desnudos
sobre la cabeza
solo el cielo
el sol
suyo
solo
Página publicada em janeiro de 2020
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