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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto http://www.algumapoesia.com.br

 

ROSANA CRISPIM

 

Nasceu em Carandaí, MG, em 1958. Atualmente vive em Valinhos, SP.  Formada em Jornalismo pela Universidade Universidade Metodista de São Paulo e trabalhou durante três décadas como produtora gráfica. Na literatura, integrou o Grupo Livrespaço de Poesia, de Santo André-SP, com o qual publicou as antologias Coletânea Livrespaço II (1984), III (1985), IV (1988) e V (1990).

 

ELOQUÊNCIA

 

o silêncio fala

às vezes

fala demais

e até fala

o indizível

o que não há

o que não deve

 

o silêncio por vezes cala

 

De Caderno de Intermitências (2017)

 

 

 

resumo

 

 

antes

     rebeldias

 

depois

     convicções

     certezas planos

     ilusões

 

agora

     dúvidas

     equívocos

     medos (em profusão)

 

         a impotência

         escancarada

 

 

 

 

A CIGARRA – Revista Literária. Santo André, SP. Editora: Jurema Barreto de Souza.
n. 42 – Outubro 2007.   Ex. bibl. Antonio Miranda


 

  

CHRISPIM, Rosana.   Avento.   Santo André, São Paulo:  Coleção Mimo, s. sd.  S.p..          Edição de 81 exemplares.  
Ex. no. 75 na bibl. Antonio Miranda

 

                                       "Parece que o poeta serve
para desacomodar as palavras.
Não deixar que as palavras
se viciem no mesmo contexto.
Usar as palavras para ampliar
o mundo há de ser outro
milagre da poesia."

 

Desconstituição

O que os olhos vêem
o que os sentidos percebem
sob a razão
afirmam
graça, grandeza
beleza
sob a emoção
tudo é dor
agonia, descrença

O amor é incrédulo,
a história insincera
a poesia, incapaz
mínimo e máximo reduzidos
a zero a nada a coisa nenhuma

A imagem é impalpável
improvável construção
virtual para atender os olhos
do mundo

A existência é areia
ao sabor do mar

 

 

Fatalismo

          o abismo cada vez
mais profundo
o corpo cada vez
mais lasso
brinco
um pé na borda
um pé no vazio
confio
na repetição
no exercício
desafio
o conhecimento
o desconhecido

a prática  a confiança  o erro
(que agonicamente virá!)


...
o fundo
definitivamente

     

 

Advento

um dia
emaranhados
e redes e amarras

no abrir de olhos
um mar
angústia
destroços e sofreguidão
uma linha
promessa e divisa
um encontro
tábua e náufrago
porto e remição

história escrita a sal

futuro e passado
dividindo (as) água

 

 

Poemico

 lembrando Fernando Pessoa

 

        Nem
       nada vale a pena
porque a alma
sabe-se
é pequena!

     

*

Página ampliada e republicada em janeiro de 2023                             

 

 

 

Página publicada em julho de 2019


 

 

 
 
 
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