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Foto: https://twitter.com/

 

REGINALDO GONTIJO

 

Candango de Carmo do Paranaíba (MG), poeta e cineasta. Obra poética: Cituma ou o movimento da matéria (1995) e Infininho (série em computação gráfica, 2000). É coautor de Mais Uns (1997) e FINCAPÉ (2011) do Coletivo de Poetas. Estudou na Uni­versidade de Brasília. Na década de 1980 produziu os vídeos com o filósofo e escritor Eudoro de Sousa, e o poeta Altino Caixeta de Castro (O Pastor de espanto), disponíveis no YouTube. Dirigiu o filme O Mar de Mário, com o mitológico diretor de Limite, finaliza­do em 2010. Desde 2014 trabalhava um longa-metragem de ficção O Colar de Colarina, finalizado em 2016, sobre a infância da poeta Cora Coralina.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS   -   TEXTO EN ESPAÑOL

 

 

 

LINGUAGENS – LENGUAGENES /Edição bilíngue Português / Español.  organização Menezes y Morais; tradução Carlos Saiz Alvarez, Maria Florencia Benítez, Lua de Moraes, Menezes y Morais e Paulo Lima..   Brasília, SD: Trampolim, 2018. 190 p. (7ª. coletânea do Coletivo de poetas) ISBN 978-85-5325—035-6.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

CRACK

 

Eu poeta que não faço nada

sou culpado de tudo

das pedras de crack

nas mãos miúdas, miudinhas

das crianças na rua

ao crack das bolsas

Ela me prometeu

que deixaria

a bolsa cheia de pedras

e voaria

voando, ela arruma a saia e pinta os lábios astrolábios para quem volta.

 

        Brasília (DF) 02/02/2011.

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL

 

Candango nacido en Medina (Minas Gerais), poeta y cineasta. Obra poética: Cituma ou o movimento de materia (1995) e Infininho (serie en computación gráfica, 2000). Es coautor de Mais Uns (1997) y de FINCAPÉ (2011) del Colec­tivo de Poetas. Estudió en la Universidad de Brasilia. En la década de 1980 realizó los vídeos con el filósofo y escritor Eudoro de Sousa y el poeta Altino Caixeta de Castro (O Pastor de espanto), disponibles en YouTube. Dirigió el documental 0 Mar de Mário, con el mitológico director de Limite, finalizado en el 2010. Desde 2014 trabaja en un largometraje de ficción sobre la infancia de la poeta Cora Cora­lina, O Colarde Coralina (2016).

 

 

CRACK

 

A mí poeta que no hago nada

me culpan por todo

desde por las piedras de crack

en las pequeñas manos, mínimas

de los niños de la calle

hasta por el crack de las bolsas

Ella me prometió

que dejaría

la bolsa llena de piedras
y volaría

volando, se arregla la falda
y se pinta los labios
astrolabios para quien vuelve.

 

        Brasilia (DF) 02/02/2011.

 


FINCA-PÉ. COLETIVO DE POETAS.        Organizador:
Menezes y Morais.  Brasília: Thesaurus, 2011. 280 p.
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda 

 

Pássaros Passados

Ícaro precipitou-se ao id
região das imagens inconscientes
Planou em sereníssimas alturas
longe, bem longe das últimas criaturas

O sol vermelho gonhosamente
corroeu-lhe as asas
e Ícaro  caiu

Caiu, como dai um pássaro alvejado
Tropeçou no ar, como o bêbado de Chico
Declinou como declina um jovem poeta
Rosa, malva, vermelho, vermelho violáceo

Mas tu não conheces o cemitério dos pássaros
É que os pássaros não fazem cortejos fúnebres
Os pássaros não cantam réquiem

Eu sei que os pássaros envelhecem secretamente
Eu não sei se eles voam para eternidade
ou se apagam no crepúsculo

***

Oh crepúsculo
Esta noite esvaziei mil garrafas e tem mais suma

Trôpego, deitei com a cabeça nas pedras
maculo por um manto de espinhos

Eis que veio um pássaro
e pousou nos galhos de meu cérebro
E cantou, acreditem, um réquiem

Apavorado, com medo de nunca mais acordar
tive que lutar e lutei, lutei um luta corporal
Extasiado de luz, refeito das trevas
encontrei-me no futuro
Futuro mais que perfeito
onde sobrevoam pássaros passados

Outrora

A morte bateu à minha porta
e me encontrou em casa
Eu disse a ela
que imensas asas

Ele deu um riso brutal
um quartzo riso de cristal

Insisti que não iria agora
mas que entregaria fresco
meu cadáver outrora
 

 

*
Página ampliada e republicada em setembro de 2025

Página publicada em janeiro de 2020

 

 

 

 

 



 

 

 
 
 
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