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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

KARLA CELENE CAMPOS


Nasceu em Montes Claro, Minas Gerais, onde reside. Graduou-se em Letras. Jornalismo e Literatura. Foi poeta homenageada no XVII Salão Nacional de Poesia – Psiu Poético. É membro da AcademiaMontes-clarense de Letras. Tem sete livros publicados, tendo sido O lado de dentro das coisas indicado ao Vestibular da UNIMONTES 2016.

 

TRINTA ANOS-LUZ. Poetas celebram 30 anos de Psiu Poético.  Aroldo Pereira, Luis Turiba, Wagner Merije, org.  São Paulo: Aquarela Brasileira Livros, 2016.  199 p.  16x23 cm   ISBN 978-85-92552-01-5  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

O SANGUE DAS CANÇÕES E O SUOR DOS POEMAS

 

Noite de vinho
Frio de junho
Sede de sempre

Imagens brincam no líquido do copo
Minha cabeça em vertigens foge do corpo

Eu vampiro sedento
Bebo o sangue das canções
E o suor dos poemas

 

 

O VERSO QUE SAI DO MEIO DA BOCA

 

Poemas não feitos não surtem efeitos
São beijos não dados
Passo de dança
Paralisados

O verso que sai do meio da boca
É beijo na boca
No meio da noite
Na boca da gente

É estrela cadente
No céu da boca
Na boca da noite
Na palma da mão

Aprecie sem moderação

 

 

PRIMAVERA N’ALMA

 

Cultivo coisas inusitadas dentro de mim
Músicas coloridas
Arco-íris-pássaros que voam
E borboletas no interior da barriga
Por isso amanheço dos temporais
E rediviva
Durmo beija-flor
E acordo sempre viva.

 

 

 

MELLO, Regina.  Antologia de Ouro IVMuseu Nacional da Poesia / Organização Regina Mello.  Belo Horizonte,  Arquimedes Edições, 2016.   160 p.  15 x 21 cm.  ISBN 978-85-89667-56-2
Ex. bibl. Antonio Miranda, enviado pela editora.

 

 

Para dar vida a um poema

Para dar vida a um poema
É bom carregar no alforge
Pedaços de manhã serena
Uivos de cão que morde

Para tecer a trama de um poema
Convém não temer regiões abissais
É preciso descer aos subterrâneos do peito
E vir à tona
Ainda que não mais inteiro
E sempre uma vez mais

Alma permanentemente em chamas
É o preço que as palavras cobram
Para dar vida a um poema

 

 

 

Barco de papel sem enxurrada

Quando outubro era menino e eu menina
Cigarras faziam dueto
No baile aéreo das diáfanas mariposas
Meu coração
Encharcado de leveza
Tomava como par
A umidade transparente
Minha alma, então, fazia-se encantada
Em doces confidências com a chuva

Hoje Outubro é gente grande
E nele as horas giram sem piedade
É então que saio procura daquela menina
Pra desencalhar em meu peito adulto
O barco de papel que ficou sem enxurradas

 

 

*

 

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Página reblicada em fevereiro de 2021

Página publicada em julho de 2016.

 

         


 

 

 
 
 
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