Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JOSÉ LUIZ RIBEIRO

 

José Luiz Ribeiro Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1967), mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001). Atualmente é professor associado II da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Extensão Universitária, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação e cultura, comunicação teatral, dramaturgia, teatro contemporâneo e identidade cultural.

 

Informações coletadas do Lattes em 23/10/2019

 

Ver o poema extraído de

 

POESIA... [edição mimeografada]

Uma série de edições do folheto “POESIA” impresso em mimeógrafo. Encontramos doze exemplares em um velho arquivo na biblioteca particular de Antonio Miranda... Foram editados em 1976 e 1977, com 4 a 6 páginas cada um... Nenhuma informação sobre a procedência, nem dos editores... Só encontramos esta

A sensibilidade poética foi o fio condutor que reuniu, inicialmente, Gilvan P. Ribeiro e o saudoso José Henrique da Cruz (1957 – 2003) na articulação do folheto Poesia, em 1976, já na Universidade Federal de Juiz de Fora, após os sete primeiros exemplares terem sido editados com o apoio do Colégio Magister, em 1975.”

Fonte: https://jornalggn.com.br/

 

POEMA de JOSE LUIZ RIBEIRO:

 

        REFLEXÃO              

 

       Senhores!
Nosso tempo não é o tempoda tragédia.
A dor lancinante superou a catarse
e se inspirou no riso agônico —
riso marcado
dor escamoteada.
Nosso tempo é o da tragicomédia.
Não sofremos epicamente,
sofremos simbolicamente.
Não identificamos a dor do homem,
embora ela paire no ar.
Nosso tempo não encara os olhos do homem,
nosso tempo disfarço o sentimento,
mascara o horror do medo
e inutiliza a coragem do ser.
Nosso tempo é tempo do ressentimento,
é tempo de fera ferida no fundo do poço,
é tempo de riso franco apagado,
é tempo sombrio de dúvidas mortas,
não se questiona, cumpre-se,
não se caminha, aguarda-se.
Nosso tempo é anestésico:
o homem sonha intoxicado,
tem sua memória desagregada
e desaparece, como animal,
da categoria do ser vivo
para habitar o planeta do medo.

 

 

Página publicada em novembro de 2019

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar