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GUILHERME ALVES
Guilherme Alves de Mello Franco, nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, a em 16.06. 1959.
1 BIOGRAFIA DE GUILHERME ALVES (em 1980):
Nome literário de Guilherme Alves de Mello Franco. Juiz-forense, nascido a 16.06.59. Residiu por alguns meses em Brasília, em 1979, participando da Associação Nacional de Escritores, da qual se tornou membro. Na oportunidade, foi incluído na coletânea "Em Canto Cerrado", livro que reúne poetas jovens de valor, lançado pela Coordenada Editora, do Distrito Federal. No mesmo ano obteve o 1.° lugar no Concurso de Poesia "Tema: NATAL", promovido pela Associação de Cultura Luso-Brasileira.
Tem feito experiências no ensaio e no conto, mas, é essencialmente poeta, com trabalhos publicados em diversos periódicos do País. Tem inédito o livro de poemas, "A Confissão é o Ato".
É aluno da Faculdade de Direito da UFJF.
ngressou na Associação de Cultura Luso-Brasileira aos 15 anos, e, com Carlos Henrique de Saldanha, forma a dupla mais jovem do Grupo Literário da instituição.
2. BIOGRAFIA EM 2019:
Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora - MG. Possui ESPECIALIZAÇÃO em Direito do Trabalho e em Direito Previdenciário, pela Universidade Estácio de Sá (2001-2002). Apresenta experiência de mais de vinte e dois anos na área do Direito do Trabalho. tendo sido Monitor das Disciplinas Direito do Trabalho I, II e III, no Escritório Escola da Universidade Federal de Juiz de Fora, durante o curso de graduação. É professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho. Autor de Direito do Trabalho, possui dois livros publicados: "Aspectos trabalhistas no Código Civil brasileiro" (IOB Thomson, 2004) e "Direito Processual do Trabalho" (IOB Thomson, 2005), além de mais de oitenta artigos publicados em diversos periódicos especializados do Brasil e da Espanha. É articulista convidado do Repertório de Jurisprudência IOB, da Revista IOB Trabalhista e Previdenciária e da Revista Síntese Trabalhista. É articulista convidado dos periódicos espanhóis Notícias Jurídicas (Barcelona) e Lex Jurídica (Madrid). Atualmente, trabalha na elaboração de seu terceiro livro, "Direito Material do Trabalho". Palestrista, tem participado como tal em diversos Congressos e Simpósios, além de ministrar cursos na área. Foi Consultor Jurídico do CAT - Centro de Administração Trabalhista - Brasília - DF (1986), sendo responsável pela atualização do "Vade Mecum" Trabalhista e por consultorias aos assinantes. Foi Assessor Jurídico da Prefeitura de Caldas Novas, GO, no período compreendido entre 1986-1990, Assessor de Vereador, na Câmara Municipal de Caldas Novas, GO, entre 1991-1995 e Assessor de Vereador VI, na Câmara Municipal de Juiz de Fora - MG, no período de 1998-2000. Foi Assessor Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro de Caldas Novas - GO (1989-1995) e do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora - MG (2000-2017).
Fonte da biografia: /www.escavador.com
ENCONTRO 55 (Coletânea de Poetas da Associação de Cultura Luso-Brasileira). Seleção e introdução de MÁRCIO ALMEIDA. Capa e ilustrações de CEZAR GUEDES. Juiz de Fora, MG: Associação de Cultura Luso-Brasileira, 1980. 204 p. 14 x 21 cm. Ex. bibl. Antonio Miranda.
Reúne 25 anos de atividade da ACLB e ressalta a renovação que estava acontecendo com a poesia de Minas Gerais em particular e do Brasil em geral.
Aqui vamos divulgar alguns poetas que ainda não figuram no nosso Portal de Poesia — no momento já incluímos mais de 7.000, mais da metade de brasileiros. E edição reitera a questão dos “Direitos autorais reservados”, mas esperamos contar com a aprovação de nossa iniciativa de divulgar alguns poetas da coletânea, 40 anos depois da edição (de 1980).
Como o livro “Encontro 5” inclui vários poemas de cada poeta, aqui apresentamos apenas 3 ou 4 de cada um, dependendo da extensão dos textos. Os interessados poderão continuar a leitura no volume original, certamente disponível em algumas bibliotecas e livrarias, inclusive sebos, se estiver interessado (e com sorte!)
C A N C I O N A T A D A M I N E R A Ç Ã O
“A hora é agora, o lugar é Minas”
AURELIANO CHAVES
Porque Minas é
outro mundo
outro sofrimento
outro silêncio
Aqui os membros
se esfolam no
cansaço dos músculos
aqui o sonho se rebela
no abater do mundo
Porque Minas é
mineral alado
no cavalgar do impossível
Aqui o verbo solidifica
perguntas em resposta
aqui o nada cobre
o lodo do instante
Porque Minas é
um beco do sempre
onde todos se encontram
e nada dizem
A N T Í – T E S E
árdua fome
anoitecida massa
do silêncio e garra
amor-tecida alma
itinerante
eloisamente inacabada
heresia derrapante
entre o roçar dos
dos olhos fundos
— O tempo é meu relato.
A R G A M A S S A
A noite
reforça o silêncio
da língua
em aço de folhas
rasgadas e gomos
de insônia
o grito
carvão de sonho
abre caminhos
e traumas
— Até onde
perguntas impossíveis?
N A T A L - I D A D E DO SÓ
O frio
de na porta
e o silêncio
guia o momento.
Auroras pungem\
estradas e pessoas
na combinação do ato.
É hora dos galos se raízes
e o menino aprende
a versejar navios.
É hora das mãos
abertas se compromissos
— O povo canta miséria
de vento na boca
dos anos.
Um pássaro em so
nata
absurda se converte
em mar e dia
apodrecendo o olhar
de pedra e fome
pequeno sonho
pequeno verbo
pequeno dia
(e as caravelas
nem saíram)
É triste olhar portas
e alegrias mas
os dedos esfolam
o mundo
e o garfo que
medra a carne
se devora na
vergonha
— O amor é peso na porta dos fundos.
Página publicada em janeiro de 2020
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